dc.description.abstract | O histórico das tentativas de reformar a nossa língua data do início do século XX. Estudiosos preocupavam-se em padronizar nosso idioma, visto que somos a mistura de várias culturas e, consequentemente, nossa língua também o é. Uns optaram por fazê-lo aos moldes portugueses, outros, no entanto, acreditavam que uma reforma baseada na pronúncia era o mais adequado. Mas houve quem fosse totalmente contra essas duas vertentes, e lutava por uma reforma que respeitasse os valores etimológicos inerentes a nossa língua.. É justamente sobre as argumentações contrárias à reforma ortográfica de 1931 que iremos tratar, especificamente na pessoa de Alexandre Messeder, Capitão de Mar e Guerra da Marinha, que em seu livro “Língua e Nacionalidade” de 1935, faz contundente crítica à Academia Brasileira de Letras. O objetivo deste artigo, portanto, é analisar as condições de produção que permitiram a construção do discurso sobre o acordo ortográfico de 1931, no Brasil. | pt_BR |