| dc.description.abstract | O câncer cérvico uterino é uma doença de grande impacto, com elevados índices de mortalidade, porém com alta capacidade de cura por apresentar um método de rastreamento eficaz e de baixo custo – Papanicolau. Sobre isso, a pesquisa objetivou analisar o perfil da mortalidade das mulheres sergipanas com câncer de colo do útero nos últimos trinta anos, a partir das variáveis: faixa etária, escolaridade, estado civil e região de saúde. Tratou-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, quantitativo e descritivo, onde os dados foram colhidos no SIM (Sistema de Informação de Mortalidade), analisados utilizando-se o programa epi-info versão 3.52 de 2010 para o cálculo estatístico do índice de mortalidade; e confrontados com pesquisas publicadas entre os anos 2009 e 2014, disponíveis na íntegra e gratuitamente nas bases de dados BVS e SciELO, nas línguas portuguesa, inglesa ou espanhola e que continham no mínimo dois dos seguintes descritores: Mortalidade, Câncer de Colo do Útero e Rastreamento do Câncer. A pesquisa permitiu identificar que as taxas de mortalidade de mulheres por câncer de colo do útero nos anos 1992, 2002 e 2012 concentraram-se entre aquelas de 40 e 49 anos, analfabetas, solteiras e em maior proporção naquelas que residiam no interior do estado, embora com algumas variações nos anos pesquisados. O estudo forneceu informações que podem apoiar políticas de tomada de decisão, assim como servir de ferramenta na avaliação dos impactos das medidas preventivas em execução. Delegando atribuições e destacando a importância da enfermagem nesse contexto, assim como a necessidade de se efetivar a realização de ações de promoção da saúde, reduzindo desta forma o impacto do câncer cervico uterino em mulheres com características socioeconômicas desfavoráveis. | pt_BR |
