| dc.description.abstract | A esquizofrenia é considerada um transtorno mental grave que geralmente acomete adultos jovens, caracterizada pela presença de sintomas psicóticos e negativos, que caracterizam a imagem do “louco” na sociedade. As políticas de saúde mental passaram por modificações que proporcionaram o repensar da saúde mental. O presente projeto tem por objetivo delinear o perfil epidemiológico dos pacientes com esquizofrenia, através de um estudo transversal quantitativo e descritivo, realizado em CAPS (Centro de Apoio Psicossocial) do município de Nossa Senhora do Socorro - Sergipe. Após análise dos resultados, constatou-se que 63,16% dos usuários eram do sexo masculino e 36,84% do sexo feminino. A maioria (59,65%) é solteira e mais da metade (53,51%) não possui filhos. Quanto à renda familiar dos usuários, a maioria (58,8%) soma-se até dois salários mínimos e 64,9% não possuem um trabalho certo ou são beneficiários da LOAS. A pesquisa identificou que 21,1% dos usuários possuem antecedentes hereditários psiquiátricos e entre os subtipos classificados de esquizofrenia, a paranóide apresentou uma maior parcela dos usuários (31,6%). Com relação ao número de internações anteriores, 58,77% dos usuários já sofreram internações em hospitais psiquiátricos. E o primeiro surto psicótico se deu na maior porcentagem (21,05%) foi na faixa etária de 20-29 anos. Quanto ao tempo de internação em hospitais psiquiátricos, 10,5% dos usuários passaram menos de um ano internados. Quanto aos medicamentos utilizados pelos pacientes com esquizofrenia, os antipsicóticos (92,1%) são os mais utilizados no tratamento desse transtorno. | pt_BR |
