| dc.description.abstract | Define-se equilíbrio como uma reação automática básica pela capacidade de recuperar estabilidade após perturbação do centro de gravidade, sendo um processo complexo dependente da integração da visão, sensação vestibular e periférica, comandos centrais e respostas neuromusculares e, particularmente, da força muscular e tempo de reação (SILVA et al.,2008). Segundo Bechara e Santos (2008), caracteriza-se o envelhecimento como uma série de alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas que resulta na diminuição da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio, ocorrendo um declínio em todas as partes do sistema que compõe o equilíbrio relacionado à idade, visível na população idosa. Segundo Karuka (2011) um importante aspecto estudado nos idosos são a instabilidade ou ausência de equilíbrio que pode resultar em que¬das e sequelas, ele ainda as trata como fator de grande relevância epidemio¬lógica, social e econômica em todo o mundo, pois é o tipo mais comum de acidente entre idosos, pois o idoso ao sofrer uma queda pode gerar complica¬ções, como hipoatividade, isolamento social, depressão, institu¬cionalização, redução da qualidade de vida, perda de confiança, dependência nas atividades básicas funcionais e até mesmo óbito. Vale ressaltar que tanto a incidência quanto a gravidade de quedas aumenta consideravelmente após a sexta década de vida. Consequentemente pelos fatores relacionados acima, diversos estudos dirigem-se a importância de avaliar o equilíbrio corporal de idosos através de instrumentos de avaliação para obter um melhor equilíbrio. OBJETIVO: Identificar utilização e aplicabilidade dos testes usados para avaliar o equilíbrio corporal no idoso. METODOLOGIA: O presente estudo caracterizou-se como uma revisão de literatura, com a utilização de sites acadêmicos como: Google Acadêmico e Scielo, onde foram catalogados os principais testes e avaliações de equilíbrio. RESULTADOS: Os estudos observados aplicaram os seguintes testes: O Teste de Tinetti, citado por KARUKA (2011), que é usado para avaliar o equilíbrio e as anormalidades da marcha e classifica os aspectos da marcha como a velocidade, a distancia do passo, a simetria e o equilíbrio em pé, o girar e também as mudanças com os olhos fechados. Teste de Alcance Funcional Anterior (TAF), encontrado nos estudos de KARUKA (2001) em que Determina o quanto o idoso é capaz de se deslocar dentro do limite de estabilidade anterior. É bastante utilizado para identificar o risco de queda. O teste Escala de Equilíbrio Berg (EEB) citado por SILVA et al (2008) utilizado principal¬mente para determinar os fatores de risco para perda da indepen¬dência e quedas em idosos. A escala avalia o equilíbrio em 14 itens comuns à vida diária. Timed Up and Go (TUG), utilizado por BECHARA e SANTOS (2008) tem como objetivo avaliar a mobilidade e equilíbrio funcio¬nal. CONCLUSÃO: Observou-se que os testes aplicados corresponderam ao que foi encontrado na literatura sobre os mesmos, apresentando resultados com importâncias significativas e sugestões para a obtenção de resultados, por exemplo, estudos com maior participantes e correção de erros acontecidos. | pt_BR |
