dc.description.abstract | A imagem corporal pode ser definida com a imagem que temos em nossa mente em relação ao tamanho, forma e aparência do nosso corpo e, a sua insatisfação é considerada um problema de saúde pública, pois, existem possibilidades e probabilidades dos indivíduos adotarem atitudes e condutas comportamentais não saudáveis. OBJETIVO: Diante desta situação, este estudo teve como objetivo, verificar a associação entre o risco cardiovascular e a insatisfação da imagem corporal em indivíduos fisicamente ativos. METODOLOGIA: Procedeu-se um estudo descritivo quantitativo de corte transversal com 124 indivíduos do gênero feminino e masculino, em uma faixa etária de 30 a 79 anos, usuários do Programa Academia da Cidade na Cidade e Aracaju. Para a coleta de dados, foram realizadas avaliações do risco cardiovascular pela Relação Cintura Quadril (RCQ) e da Imagem Corporal através do questionário de Soresen e Stunkard (1993). Os dados foram analisados através de meios estatísticos descritivos (média desvio padrão e proporções) e inferenciais (Teste do Chi-quadrado) com nível de significância p<0,05. RESULTADOS: Verificou-se na amostra estudada uma média de idade de 56,39 (± 11,52). Identificou-se que 83% da amostra está insatisfeita com sua Imagem Corporal, além disso, observou-se que 31,5% estão classificados em um estado de risco cardiovascular muito alto, 41,9% em risco elevado, 21,8% com risco moderado e, 4,8% com baixo risco. Diante disto foi percebida uma associação estatisticamente significativa entre a insatisfação com a Imagem Corporal e o risco cardiovascular (p<0,000). CONCLUSÃO: Com base nas informações apresentadas, pode-se concluir que risco cardiovascular proposto pela RCQ está associado a insatisfação com a imagem corporal nos praticantes de exercícios físicos do Programa Academia da Cidade Aracaju. | pt_BR |