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dc.contributor.advisorMESQUITA, Ilka Miglio de
dc.contributor.authorALMEIDA, Mirianne Santos de
dc.date.accessioned2023-10-02T20:51:36Z
dc.date.available2023-10-02T20:51:36Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/6845
dc.description.abstractA partir da escuta sensível das vozes de dois educadores e seis crianças, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de compreender a constituição de uma pedagogia de (re)existência no quilombo urbano Maloca, localizado na cidade de Aracaju. Especificamente, os objetivos foram elaborados no sentido de identificar, na atuação da Organização Não-Governamental Criliber (Criança - Liberdade), suas práticas educativas de resistência e a ressignificação do conceito de raça; analisar os conflitos identitários vividos pelas crianças como potência de criação da própria existência e, também, pauta de atuação da Criliber; além de reconstruir, a partir das narrativas, elementos constituintes da pedagogia de (re)existência. Para tanto, entender como a referida pedagogia se constitui, a partir das experiências de infância quilombola, implicou perceber que ela mesma emerge das próprias relações cotidianas, dos modos de ser sujeito, de viver e de estar no mundo. Assim, afirmar a própria existência num contexto que insiste em negá-la é, por excelência, criação de vidas outras, possíveis. E é desta dimensão que este texto trata: das experiências de infâncias quilombolas. Inspirada nos estudos decoloniais, em diálogo com a educação, analisei a atuação da Criliber (Criança - Liberdade), priorizando as práticas educativas de resistência, que são desenvolvidas por meio do Projeto Mãe Madalena. Para entender a leitura que as crianças empreendem acerca da própria participação nas atividades – oficinas de estética negra, rodas de conversa sobre racismo, entre outras –, bem como dos conflitos identitários que enfrentam, o diálogo foi a principal ferramenta metodológica. Além desta, a observação, o uso do diário de campo e a realização de oficinas temáticas, atravessadas pela questão racial, compuseram o corpus procedimental necessário ao fazer investigativo. A aposta central se concentrou numa pedagogia de (re)existência que emerge nas experiências de crianças negras e quilombolas como criação e transformação da vida, em gestos orgânicos de resistência – uma prática pedagógica que é, ela mesma, reinvenção da própria existência, nos entremeios da colonialidade. Em suma, o exercício de pensar uma educação antirracista, imersa no cotidiano de uma comunidade, no universo potente da infância quilombola, considerando a atual conjuntura política e social brasileira, faz desta tese um grito! Aqui, vozes-meninas, vozes-negras, quilombolas, ecoam sentidos de vida e resistência, de luta antirracista.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPedagogia de (re)existênciapt_BR
dc.subjectCrianças negraspt_BR
dc.subjectCriliberpt_BR
dc.subjectRelações étnico-raciaispt_BR
dc.titleEntre gritos e silêncios: ecos de uma pedagogia de (re)existência com meninas quilombolaspt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Teses de Doutoramento (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubAracajupt_BR


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