dc.description.abstract | Pesticidas são muito utilizados na agricultura, principalmente no Brasil, onde grandes plantações de monoculturas são cada vez mais comuns. O Brasil é um dos maiores consumidores de pesticidas no mundo. Sabe-se que estes compostos são prejudiciais à saúde, principalmente devido à sua bioacumulação. Os pesticidas organofosforados, por sua vez, estão entre os mais utilizados e tem como característica intrínseca a inibição da enzima acetilcolinesterase, que causa distúrbios no Sistema Nervoso Central e pode levar à morte. O diazinon é um inseticida desta classe, e tem sido pouco estudado. Embora seja de uso restritivo nos domicílios dos EUA, no Brasil ele é pouco discutido. Neste trabalho, foi avaliada a degradação do diazinon pelos processos Fenton, foto-Fenton, foto-Fenton solar e oxidação anódica. Foi utilizada nos experimentos uma solução sintética de diazinon, numa concentração calculada para 40 mg.L-1. Nos processos baseados na tecnologia Fenton, foram analisados a relação H2O2/Fe2+, a influência da temperatura (25 e 35°C), e a presença de luz solar e artificial. No processo de oxidação anódica, os efeitos do material anódico, da intensidade de corrente, do eletrólito suporte e da concentração de eletrólito. Eletrodos do tipo DSA, de composição RuO2-IrO2, e DDB foram avaliados. Todos os processos foram capazes de promover a diminuição do COT, no entanto, a oxidação anódica foi mais eficiente para a degradação do diazinon. O processo Fenton teve sua alta dependência da relação H2O2/Fe2+ ratificada. A temperatura, no entanto, não revelou-se decisiva na eficiência do processo. Na oxidação anódica, DDB foi mais eficiente na degradação do diazinon que o ADE. O Na2SO4 mostrou-se como um eletrólito suporte mais eficiente que o NaCl para esta degradação, e o incremento de sua concentração não trouxe resultados tão significativos. A intensidade de corrente, por sua vez, mostrou ser uma variável altamente importante para uma oxidação anódica eficiente. | pt_BR |