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dc.contributor.authorALMEIDA NETO, Thiago Paulo de
dc.contributor.editorOLIVEIRA, Cristiane Costa da Cunha
dc.contributor.editorCOELHO, Andressa Sales
dc.date.accessioned2020-01-15T08:51:47Z
dc.date.available2020-01-15T08:51:47Z
dc.date.issued2020-01-15
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3123
dc.description.abstractAs Práticas Integrativas e Complementares (PIC) são classificadas como sistemas e recursos terapêuticos que abordam e buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção e recuperação de agravos de saúde por meio de procedimentos eficazes e seguros. Sustentando-se na necessidade de efetivação do princípio da integralidade no Sistema Único de Saúde e atendendo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde para implantação das medicinas tradicionais, alternativas e complementares nos sistemas nacionais de saúde, o governo brasileiro lançou em 2006 a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Objetivo: Analisar as práticas integrativas e complementares sob a perspectiva dos profissionais de saúde da atenção primária da Grande Aracaju. Metodologia: Estudo transversal de abordagem quantitativa. Os sujeitos deste estudo eram profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e dentistas) das Unidades de Atenção Primária à Saúde dos municípios da Grande Aracaju. Foram incluídos para participar da pesquisa profissionais de saúde com no mínimo um ano de experiência profissional no município, e que possuam nível superior. Para a coleta de dados foi utilizado questionário semiestruturado contendo 20 perguntas. Foi realizada análise da distribuição de frequência das variáveis categóricas sócio demográficas, uso das PIC, conhecimento sobre o uso das PIC pelos profissionais de saúde e indicação dessas práticas pelos profissionais. As informações colhidas foram descritas por meio de frequências simples e percentuais. Foi testada associação utilizando o teste qui-quadrado de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05) e o software utilizado foi o SPSS statistics 22 win. Resultados: Dos 148 profissionais entrevistados da atenção primaria participantes do estudo, no ano de 2018/2019, nos municípios da Grande Aracaju, 67 (45,2%) eram enfermeiros, 44 (29,8%) médicos e 37 (25%) dentistas; 31 (20,9%) eram do sexo masculino e 117 (79,1%) do sexo feminino. Pode-se observar que a maioria dos participantes 144 (97,3%) relatou que conhecia alguma prática integrativa e 04 (2,7%) não conhecia ou não lembravam sobre as PIC. A maior parte dos profissionais não possuía conhecimento da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares 102 (69%). Pode-se observar que a maioria dos profissionais 122 (82,5%) afirmou que não há oferta dessas práticas nas UAPS, enquanto 26 (17,5%) relatou que há oferta dessas nas unidades. Em relação a indicação das PIC para a população 89 (60,1%) desses profissionais indicaram alguma PIC e 59 (39,8%) nunca o fizeram. Houve associação significativa entre a profissão e o uso de alguma prática integrativa e complementar para tratamento próprio. (r=0,527; p=0,001); e para indicação a parente e amigo (r=0,381; p=0,03). A concepção que possuíam as categorias de enfermeiros e dentistas sobre as práticas estiveram significativamente relacionadas ao que lhe foi ensinado durante a graduação em relação à categoria médica (r=0,44; p=0,001). O resultado da oferta das PICS à comunidade foi significativamente maior pelos enfermeiros, em relação a dentistas e médicos (r=0,221; p=0,001). Conclusão: A maioria dos profissionais pesquisados afirmou conhecer as PIC e, entre as mais conhecidas, destacaram-se a acupuntura, a fitoterapia e a homeopatia, e que não a não há oferta dessas práticas nas UAPS A indicação das PIC para tratamento próprio e para um amigo ou parente e oferta à comunidade foi maior na categoria enfermeiro. Em relação as demais categorias profissionais de saúde. O uso de práticas integrativas não teve diferença em relação ao tempo de atuação profissional. Os resultados da pesquisa sugerem que há apoio dos enfermeiros, médicos e dentistas da APS da rede municipal de saúde dos municípios da Grande Aracaju para a implantação efetiva das PIC, com necessidade premente de qualificar e ampliar as propostas de educação permanente neste tema para todas as categorias profissionais de saúde.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPráticas Integrativas e Complementarespt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectTerapias Complementarespt_BR
dc.subjectPromoção da Saúdept_BR
dc.titlePRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DA GRANDE ARACAJUpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJU-SEpt_BR


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