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dc.contributor.authorSILVA, Rute Nascimento da
dc.contributor.editorJERALDO, Verônica de Lourdes Sierpe
dc.date.accessioned2020-01-15T08:35:04Z
dc.date.available2020-01-15T08:35:04Z
dc.date.issued2020-01-15
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3121
dc.description.abstractA Doença de Chagas (DC) se destaca pelo elevado custo social incidente sobre uma parcela da força de trabalho principalmente aquela dedicada à produção agrícola. Diante dos impactos sociais provocados pela DC, por volta de 1940 no Brasil foram criadas medidas de ordem sanitária a fim de controlar a endemia chagásica com foco na eliminação do vetor intradomiciliar Triatoma infestans considerado o principal responsável pela transmissão vetorial de Trypanosoma cruzi. Atividades de controle foram iniciadas pelo Programa de Controle da Doença de Chagas (PCDCh) que foi institucionalizado pelo Serviço Nacional de Malária, regido pela Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM). Apenas em 1975 este programa obteve dimensão nacional, e a partir desta data foram delimitadas as regiões de risco para a transmissão da DC. O objetivo deste estudo foi analisar as ações dos Programas de Controle da Doença de Chagas e de Melhoria Habitacional no estado de Sergipe entre os anos de 1998 a 2015. Foi realizado um estudo retrospectivo, transversal de caráter quantitativo em 15 municípios através de levantamento de dados dos Programas de Controle da Doença de Chagas (PCDCh) e de Melhoria Habitacional em duas instituições públicas: Secretaria Estadual de Saúde (SES) e Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). A análise dos dados foi realizada utilizando o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 16.0. Foram incluídos neste estudo os municípios classificados entre 11 e 24 de acordo com o grau de risco para o desenvolvimento da doença de Chagas bem como aqueles que foram contemplados com projetos de melhoria habitacional. Dos 15 municípios que participaram da pesquisa apenas 4 não registraram atividades do PCDCh. O município de Canindé de São Francisco localizado no território do alto sertão sergipano realizou maior número de cobertura (375 visitas) do PCDh em relação a Muribeca, 8 visitas (Baixo São Francisco) e Umbaúba, 6 visitas (Sul Sergipano). A respeito do Programa de Melhoria Habitacional instituído pela FUNASA, a região metropolitana de Aracaju apresentou o maior percentual de obras concluídas (67,7%) e o maior numero de trabalhos em progresso (33,3%). Por outro lado, a cidade que demonstrou o maior número de obras não concluídas foi uma do médio sertão, com 70% das obras inacabadas. Assim, o PCDCh apresenta algumas fragilidades no sistema de informação, ausência de manual com medidas de controle vetorial direcionado a Equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF). No que diz respeito a aplicabilidade do PCDCh foi observado a descontinuidade do processo de trabalho evidenciado através das lacunas nos registros fornecidos pelos municípios. Em relação ao Programa de Melhoria Habitacional, este contribuiu com a salubridade das casas da população, porém houve paralisação e não execução de projetos que influenciaram na dificuldade de cobertura integral das áreas de risco. Diante das fragilidades dos programas é sugerida a ampliação de recursos humanos através da oferta de transporte e materiais de insumos para aplicabilidade das atividades com reforço de monitoramento das ações realizadas em cada município.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDoença de Chagaspt_BR
dc.subjectControle vetorialpt_BR
dc.subjectVigilância epidemiológicapt_BR
dc.titleO CONTROLE DA DOENÇA DE CHAGAS EM SERGIPE NO PERÍODO DE 1998-2015pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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