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dc.contributor.authorPRADO, Lourivânia Oliveira Melo
dc.contributor.editorREIS, Francisco Prado
dc.contributor.editorOLIVEIRA, Cristiane Costa da Cunha
dc.date.accessioned2020-01-13T09:10:20Z
dc.date.available2020-01-13T09:10:20Z
dc.date.issued2020-01-13
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3106
dc.description.abstractA microcefalia primária é definida pelo perímetro cefálico (PC) abaixo de 2 desvios-padrão (DP) das curvas de desenvolvimento para idade gestacional e sexo. Essa definição corresponde em recém-nascidos (RN) a termo, a um PC de 28,85 a 30,99 cm para RN do sexo feminino e de 29,12 a 31,52cm para o sexo masculino. O estudo teve como objetivos avaliar os dados clínicos, laboratoriais e epidemiológicos dos casos de microcefalia. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, documental de caráter exploratório, analítico com abordagem quantitativa. Foi desenvolvido em uma maternidade pública de referência de alto risco do município de Aracaju/Sergipe. A amostra foi composta por 180 prontuários de recém-nascidos, sendo 90 casos de RNs portadores de microcefalia no período de 2015 a 2017 e 90 casos de RNs sem malformações congênitas que foram pareados como caso controle na proporção 1:1. Os dados foram analisados e apresentados por meio de frequências relativas e absolutas e foi testada a aderência das variáveis contínuas e discretas a distribuição normal utilizando o teste de Shapiro Wilks.O estudo revelou que dos 90 casos de RN com microcefalia , 58,9 % (n 53) das mães eram provenientes do interior do estado e as regiões mais afetadas por essa malformação foram as regionais de Aracaju , Socorro e Estância. Verificou-se que 82,7%(n 78) das mães eram estudantes ou domésticas com grau de instrução de ensino fundamental incompleto, prevalecendo a raça parda com 91,1% (n 82) dos casos. Em relação às intercorrências clínicas associadas à gestação, 30 % (n 27) das gestantes apresentaram exantema e 15,6%(n 14) febre na gravidez. Apenas 12,2% (n11) da amostra realizaram exames sorológicos específicos para doenças exantemáticas e 8,9 % (n 8) tiveram confirmação diagnóstica de STORCH gestacional .Nos achados ultrasssonográficos realizados nas mães na assistência ao pré-natal; o oligodrâmnio e o retardo de crescimento intra-uterino prevaleceram como as maiores complicações obstétricas.Todos os RNs foram assistidos nas primeiras horas de vida em ambiente hospitalar e a sua maioria nasceram de parto vaginal. Ao nascimento 20% (n 18) apresentou cianose e 13,3 % (n 12) desconforto respiratório, sendo que em alguns casos esses bebês necessitaram de manobras de reanimação na primeira hora de vida 12%(n 11). A pesquisa sugere que os casos de microcefalia do estado de Sergipe também estejam associados à circulação do ZIKA vírus, já que as mães desses RNs não tiveram associação com fatores clínicos e sociais para justificar o elevado número de casos de microcefalia ocorridos nesta região neste período. Desta maneira, os RNs com microcefalia precisam de uma atenção especializada e profissionais qualificados que garantam uma assistência continuada e segura, como também se faz necessário a elaboração de estratégias para controle e combate desta afecção nas regiões mais afetadas do estado. O abastecimento de água adequado e melhores condições de saneamento básico na população menos favorecida são ações de extrema importância no âmbito das políticas públicas do nosso país com enfoque na melhoria da qualidade de vida e prevenção de doenças infecto contagiosas transmitidas por vetores.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMicrocefaliapt_BR
dc.subjectRecém-nascidospt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.titleANÁLISE CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE MICROCEFALIA OCORRIDOS EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO ESTADO DE SERGIPEpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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