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dc.contributor.authorANDRADE, Thiago Sant’anna de
dc.contributor.editorALBUQUERQUE JÚNIOR, Ricardo Luiz Cavalcanti de
dc.date.accessioned2020-01-10T10:49:53Z
dc.date.available2020-01-10T10:49:53Z
dc.date.issued2020-01-10
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3084
dc.description.abstractA vida moderna imprimiu na sociedade diversas obrigações cotidianas que, nas zonas urbanas juntamente com a desorganização do trânsito, podem levar a situações desgastantes e estressantes. O trabalho de um motorista profissional, como por exemplo, um motorista de taxi, expõe o indivíduo, dentre outros fatores, às intempéries climáticas, às vias mal cuidadas e muitas vezes mal sinalizadas e congestionadas e até mesmo a riscos de violência. Todos estes fatores podem levar estes profissionais a um quadro de estresse. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo identificar os níveis de estresse em motoristas de taxi da cidade de Aracaju, verificando possíveis fatores relacionados (tempo de trabalho, idade etc). Este trabalho foi realizado de acordo com as exigências éticas e científicas fundamentais, cumprindo os requisitos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e foi devidamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Tiradentes (CEP-UNIT). Os questionários foram aplicados de forma voluntária, de acordo com a disponibilidade de tempo de cada taxista, em pontos de taxi específicos da cidade de Aracaju-SE. Foi utilizado o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (ISEL). Foram entrevistados 72 motoristas de taxi, os quais apresentaram idade média de 41,38±10,44 anos e 11,6±8,8 anos de tempo de trabalho. Nessa amostra, 48,6% (35 indivíduos) apresentaram estresse nas suas diferentes fases enquanto 51,4% dos entrevistados (37 indivíduos) não apresentaram quadro de estresse, sem diferenças significativas. Dentre os sujeitos que apresentaram quadro clínico de estresse, 57,1% (20 indivíduos) apresentaram somente sintomas físicos, 28,6% (10 indivíduos) apresentaram somente sintomas psicológicos e 14,3% (5 indivíduos) ambas as sintomatologias. A média de idade nesses indivíduos foi de 41,8 anos e para o tempo de trabalho como taxista foi de 11,3 anos. Contudo, não houve diferença na idade média (p=0,524) nem no tempo médio de serviço (p=0,233) dos indivíduos de acordo com a presença de sintomas físicos e/ou psicológicos. Dos 35 indivíduos com quadro de estresse, 31(88,57%) se encontravam na fase de resistência, enquanto dois (5,71%) estavam na fase de alerta, um (2,85%) na fase de quase exaustão e um na fase de exaustão (2,85%). Entre os sintomas psicológicos a vontade súbita de iniciar novos projetos foi a mais citada, tendo sido referida por 14 indivíduos (37,83%), seguida de cansaço excessivo (referida por 13 indivíduos correspondentes a 35,13%). Ao contrário, a diminuição da libido, impossibilidade de trabalhar (motivo de doença), apatia, depressão ou raiva prolongada, pensar e falar constantemente em um só assunto e angústia/ansiedade diária foram os sintomas menos referidos. Diante dos dados obtidos no presente estudo, foi possível observar uma alta frequência de estresse, em fase de resistência, em motoristas de táxi em Aracaju/SE e que o desenvolvimento de sintomas físicos parece estar mais associado a quadros de estresse que os sintomas psicológicos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjecttrânsitopt_BR
dc.subjecttaxistaspt_BR
dc.subjectestressept_BR
dc.titleO ESTRESSE EM MOTORISTAS DE TAXI DA CIDADE DE ARACAJU-SEpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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