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dc.contributor.authorCAVENDISH, Rodrigo Lima
dc.contributor.editorGOMES, Margarete Zanardo
dc.contributor.editorCARDOSO, Juliana Cordeiro
dc.date.accessioned2020-01-08T08:47:27Z
dc.date.available2020-01-08T08:47:27Z
dc.date.issued2020-01-08
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3047
dc.description.abstractA própolis vermelha é um produto natural apícola característico da região Nordeste do Brasil, que possui atividades biológicas descritas, tais como antioxidante e antimicrobiana. Popularmente, é utilizada para tratamento de estados inflamatórios e infecciosos, que frequentemente estão associados à dor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antinociceptiva do extrato hidroetanólico da própolis vermelha (EHPV). Para tanto, camundongos Swiss adultos machos (n = 6/grupo) foram pré-tratados com EHPV nas doses de 3, 10 e 30 mg/kg (v.o.) e depois de 60 minutos foram submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético (0,6%, 0,1 mL/10 g. i.p.) e de nocicepção induzida por formalina 2%; 20 μL/pata traseira direita ou glutamato (20 μmol/pata), além do teste de campo aberto para avaliação da atividade espontânea. Como controle negativo foi administrado veículo (Tween 80, 0,2% em salina 0,9%) e como controles positivos foram utilizados o ácido acetilsalicílico (AAS, 300 mg/Kg, v.o.) ou a morfina (3 mg/kg; i.p.) e o haloperidol (0,2 mg/Kg, i.p.). Os resultados foram analisados por meio de análise de variância de uma via seguida do pós-teste de Bonferroni. Também foi realizada análise química para caracterização do EHPV por cromatografia líquida da alta eficiência. O EHPV promoveu redução no número médio de contorções abdominais, de maneira dose dependente em relação ao veículo, da ordem de 46,6, 73,7 e 88,9% (3, 10 e 30 mg/Kg), enquanto o grupo tratado com o AAS apresentou uma redução de 83,7%. A aplicação de formalina induziu comportamento nociceptivo na primeira (neurogênica) e segunda (inflamatória) fase do teste (72 ± 3,8 e 95,4 ± 8,2 segundos, respectivamente, p<0,001). O tratamento com EHPV a 30 mg/Kg produziu redução significativa na fase neurogênica (61%) e todas as doses testadas reduziram a fase inflamatória (77,2, 75,8 e 83,7%, p<0,001). A morfina também causou inibição significativa de 62,1 e 91,4% na primeira e segunda fase e o AAS causou inibição de 35,8 e 82%, respectivamente. O tratamento oral com EHPV 30 mg/kg atenuou a nocicepção induzida por glutamato (74,1%). Resultado semelhante foi observado para a morfina (75,9%, p<0,001). Nenhuma dose de EHPV alterou a atividade dos animais no teste de campo aberto, descartando um possível efeito depressor. Em conclusão, os resultados indicam que o EHPV apresente efetiva ação antinociceptiva central e periférica.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectprópolis vermelhapt_BR
dc.subjectdorpt_BR
dc.subjectformononetinapt_BR
dc.subjectformalinapt_BR
dc.subjectanti-inflamatóriopt_BR
dc.titleATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DE PRÓPOLIS VERMELHApt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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