Show simple item record

dc.contributor.authorLIMA, Antonio Fernando Rodrigues
dc.contributor.editorMELO, Cláudia Moura de
dc.date.accessioned2019-12-10T04:23:56Z
dc.date.available2019-12-10T04:23:56Z
dc.date.issued2019-12-10
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/2969
dc.description.abstractApós 100 anos de sua descoberta, a doença de Chagas continua sendo uma das principais causas de morte no Brasil. No estado de Sergipe, novos casos desta parasitose classificam a área como em situação de vigilância, especificamente na região de Itabaianinha. Em vista disso, este estudo se propôs a analisar a dinâmica da doença de Chagas em Sergipe, no período de 2001-2009, correlacionando-a a distribuição geográfica, tipo de moradias, condições paisagísticas, espécies de triatomíneos infectados e ações de vigilância entomológica do Programa de Controle da doença de Chagas (PCDCh). Os dados secundários foram obtidos no relatórios anuais de atividades do PCDCh, na Secretaria de Estado da Saúde/Se (SES/Se) e DATASUS. As informações do PCDCh analisadas foram índice de dispersão, índice de infestação vetorial, índice de infecção natural e as atividades de pesquisa/borrifação. Essa análise revelou que entre os 73 municípios estratificados pelo PCDCh, aproximadamente 60% estão classificados como áreas de alto e baixo risco para transmissão da doença de Chagas, o que demonstra a necessidade de um monitoramento permanente. A região administrativa de Nossa Senhora da Glória apresentou os maiores índices de dispersão (4,0%), seguido das regiões de Estância (0,21%) e Itabaiana (0,42%), além de sofreram impacto das atividades de controle com periodicidade regular. Com relação ao índice de infestação vetorial, observou-se de 0,4% nos peridomicílios e 0,17 % nos intradomicílios. As principais espécies de triatomíneos coletadas foram Triatoma brasiliensis, T. pseudomaculata, Panstrongylus megistus e P. lutzi. As informações avaliadas na SES/Se e DATASUS foram gênero, faixa etária e distribuição geográfica dos casos humanos notificados em Sergipe. Foram quantificados 98 casos no período estudado, predominantemente do sexo feminino (64,3%) e faixa etária de 20-50 anos. A grande maioria dos casos (74,5%) advém do município de Itabaianinha. Este município, por configurar-se em área endêmica, foi utilizado em estudo mais aprofundado de sobre a fauna de triatomíneos no intra e peridomicílio da zona rural. As coletas entomológicas foram processadas por busca manual (pinças metálicas e lanterna), durante uma hora/domicílio/homem. As unidades domiciliares visitadas foram classificadas de acordo com o tipo de construção e finalidade, além de avaliar-se a fauna associada. Todos os triatomíneos coletados foram identificados através de caracteres morfológicos e submetidos avaliação parasitológica para detecção de Trypanosoma cruzi. O índice de infestação domiciliar (IID) nos povoados anteriormente identificados pelo Programa de Doença de Chagas de Itabaianinha/Se com a presença de triatomíneos foi de 15,5%. O Povoado Mutuca apresentou o maior IID (38,1%), seguido dos povoados Fundão e Antas (25%). O perfil local das unidades domiciliares rurais apresenta padrão bastante heterogêneo e precário, sendo que a maioria (56,31%) são do tipo 2. Entre os 131 exemplares de triatomíneos examinados, 23,7% apresentaram-se positivos para protozoários flagelados. Todos os povoados investigados apresentaram taxas de infecção natural, sendo que a menor percentagem de infecção do vetor foi observada no Povoado Mutuca (7,7%), enquanto a maior taxa estava no Povoado Mata Verde, onde 54,3% dos insetos estavam infectados. Todos os espécimes de triatomíneos coletados eram P. megistus. Os maiores índices de infestação triatomínica (31,6%) relacionou-se a criação de galinhas, currais (26%) e depósitos de entulhos e chiqueiro (21%). Com relação a fauna associada, destacaram-se cães (21,8%), galinhas (30,6%), porcos (12,7%) e gatos (10%). A avaliação da dinâmica da doença de Chagas no estado de Sergipe, e mais especificamente na área endêmica de Itabaianinha, subsidiará a construção de indicadores epidemiológicos e entomológicos que sirvam de base para uma melhor compreensão da real situação das ações de controle do PCDCh, que esteve inativo/inadequado em vários municípios sergipanos com a presença do vetor, podendo expor a população a um mal silencioso.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectdoença de Chagaspt_BR
dc.subjectanálise sócio-ambientalpt_BR
dc.subjectSergipept_BR
dc.titleANÁLISE SÓCIO-AMBIENTAL DA DINÂMICA DA DOENÇA DE CHAGAS NO ESTADO DE SERGIPE/BRASIL, 2001-2009pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record