dc.description.abstract | A presente dissertação é fruto da necessidade sentida de olhar a perspectiva de corpo/corporeidade, perpetuada a partir de certas regras e conjunturas normativas na escola. Essas práticas autômatas, repetitivas, vêm, talvez por séculos, aderindo-se ao modelo (visão) de educação ocidental. Por outro lado, esta é fruto da necessidade de indagar, refletir sobre a perspectiva de corpo/corporeidade, perpetuada a partir de certas regras e conjunturas normativas. E para efetivar-se esta reflexão, buscamos compreender a produção dos corpos no Atheneu Sergipense, a partir das práticas discursivas e disciplinares produzidas nos Regulamentos Internos do Atheneu Sergipense, ante as falas de resistência veiculadas no jornal estudantil O Necydalus, entre 1909 e 1911. A partir dessas fontes, procuramos evidenciar as fissuras e escoamentos que puderam exprimir a experiência desses corpos. Operamos sobre a óptica do autor Michel Foucault, pela produção dos seus estudos genealógicos e de seu evidente interesse pela constituição dos sujeitos normatizados. Sendo uma pesquisa qualitativa, documental, estabelece um diálogo entre os campos da história da educação, da filosofia pós-moderna e da antropologia do corpo, com o método genealógico traçando reflexões entre as vozes das práticas discursivas e disciplinares das fontes dos documentais e as estruturas teóricas. As conclusões levam a enxergar modelos, escolhas, heranças a serem revisadas e reinventadas sob os pés do paradigma do corpo e de seu papel na educação, bem como na colaboração da formação da sociedade, seja repensando o corpo no passado ou no presente. | pt_BR |