| dc.description.abstract | A Doença de Parkinson caracteriza-se pela perda neuronal dopaminérgica da substância negra, tendo como principais achados clínicos, tremor em repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum que acomete o Sistema Nervoso Central. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar os efeitos da realidade virtual na melhora do equilíbrio e da mobilidade de membros inferiores e de forma secundária o estado cognitivo e medo de cair de pacientes com Doença de Parkinson. Trata-se de um estudo de caso com dois (02) pacientes do gênero masculino, com idade de 65 e 77 anos. Após, identificados através da ficha de avaliação, foi realizada a aplicação das escalas: Mine exame do estado mental, teste de time up and GO, Falls Efficacy Scale – International (FES-I) e escala de Berg. O tratamento baseou-se em alongamento passivo dos músculos peitoral maior e menor, esternocleidomastóideo, escalenos, isquiostibiais, tríceps sural, bíceps braquial, quadríceps e ílio psoas, seguido do uso realidade virtual, com jogos contendo plataforma balance, Basic Step, Hula Hoop, Rhythm Boxing, tênis, waterboarding, runing, snowboard, golf, tênis e Snowball Fight, visando tomada imediata de decisão, planejamento, memória e equilíbrio, exercitando também o emprego de dupla-tarefa ao longo de vinte e cinco (25) sessões no total, com duração de 50 minutos, 3 vezes por semana. Ao final das 25 sessões, os pacientes foram reavaliados. Sendo evidenciado em ambos os pacientes diferença no pré e pós-tratamento em relação ao estado cognitivo, equilíbrio, medo de cair e na mobilidade de membros inferiores. Conclui-se que a Realidade virtual foi eficaz na melhora das variáveis avaliadas. | pt_BR |
