| dc.description.abstract | A fibromialgia (FM) é uma síndrome reumática com predominância do sexo feminino, de etiologia específica desconhecida, caracterizada por dor musculoesquelética crônica difusa, além de pontos dolorosos específicos à palpação. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da corrente interferencial (CI) na funcionalidade e cinesiofobia em pacientes com FM. Trata-se de um estudo prospectivo controlado por placebo, com distribuição aleatória, sendo incluídos no estudo 29 pacientes fibromiálgicos, do gênero feminino, com idades entre 18 e 60 anos não submetidas a nenhum tratamento fisioterapêutico. As pacientes foram recrutadas no ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe e distribuídas aleatoriamente entre três grupos: Intensidade Motora; Intensidade Sensorial e Placebo. Para verificar o efeito do tratamento foram utilizados os seguintes métodos de mensuração: Teste Timed up and go (TUG); Teste de Sentar e levantar; Questionário de Impacto da Fibromialgia (QIF); Escala de Cinesiofobia de Tampa e Fadiga. Não houve diferença significativa nas análises intergrupo e intragrupo no TUG e no Teste sentar e levantar. Entretanto, os resultados apontaram melhora significativa do grupo intensidade motora numa análise intragrupo do QIF, Fadiga e escala de cinesiofobia de Tampa. Conclui-se que, quando utilizada em altas intensidades, a CI traz benefícios em relação à diminuição da fadiga e cinesiofobia, assim como aspectos gerais da sintomatologia da FM. Por fim, sugere-se que um protocolo de exercícios físicos específicos associados à eletroestimulação da CI e um maior número de sessões de tratamento, possa gerar modificação na funcionalidade. | pt_BR |
