| dc.description.abstract | A finalidade deste artigo científico é levantar uma questão bem moderna e despertar em toda sociedade uma mais ampla ponderação sobre seus preconceitos e de sua aptidão para algo diferente, como fundamento para alterações na norma, permitindo, possivelmente, em seguida, a legalização das adoções desempenhadas por casais homoafetivos. Procura-se revelar, que após maio de 2011 quando o STF decidiu quanto à admissão da família em meio a indivíduos do mesmo sexo e ampliou a estes as obrigações e direitos da união estável heterossexual, não existem empecilhos para que aconteça a adoção conjunta por esta espécie de entidade familiar. Mesmo com tanto preconceito e diversos problemas, compete aos operadores do Direito, a responsabilidade de recusar definições já determinadas para que se venha realizar justiça e amparar as pessoas que detém, sim, possibilidades de compor uma família, independente de sua orientação sexual, já que segundo restará evidenciado neste estudo, a questão determinante para a criação de um menor, para o caráter de uma pessoa, é o afeto. Para alcançar tais objetivos o procedimento metodológico empregado no presente trabalho resume-se a uma pesquisa bibliográfica e qualitativa, utilizando fontes escritas, inclusive de fontes digitais que abordam o tema. O entendimento do Supremo no momento em que admitiu a união estável entre casais homoafetivos necessita ser o ponto inicial para transformação do julgamento social e essencial para favorecer os casais homossexuais que desejam adotam um menor, possibilitando também mais igualdade de direitos e obrigações quanto aos casais heterossexuais. | pt_BR |
