dc.description.abstract | Introdução: A Associação Internacional para o Estudo da Dor define a dor como
uma experiência emocional e sensorial desagradável. As dores crônicas são
caracterizadas por serem de período maior de seis meses, contínuas ou
recorrentes, podendo estar atreladas a algumas comorbidades como a disfunção
temporomandibular, dor orofacial, sintomas físicos não específicos, cefaleia e
depressão, gerando prejuízo devido as alterações na inter-relação
fisiopatológica, psicossocial e cultural, diminuindo a qualidade de vida dos
sujeitos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi pontuar as principais queixas dos
discentes de Odontologia quanto a presença de dor crônica e o possível
comprometimento na qualidade de vida. Métodos: Participaram da pesquisa 259
sujeitos, que foram avaliados pelo o Critério de Diagnóstico para Pesquisa das
Desordens Temporomandibulares – RDC-Eixo II. Tendo como sujeitos
voluntários os graduandos do curso de Odontologia da FACIPE, regularmente
matriculados que concordaram em participar do questionário e assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os participantes da
amostra tinham uma média de 27,65 ± 7,24 anos sendo. A dor crônica
apresentou 21,7%, dor orofacial, periauricular e cefálica foi 21,2%. No que se
refere a cefaleias e a frequência de depressão de moderada e, ou, severa foi de
49% e 39,5% respectivamente. Conclusão: De acordo com a metodologia
empregada, pode-se concluir que os indicadores de dor crônica tiveram
percentual elevado nos estudantes de Odontologia da FACIPE, e que ela foi
pertinente com gênero e idade, depressão e cefaleia, e podem comprometer a
qualidade de vida desses estudantes. | pt_BR |