Conscientização dos hábitos de fotoproteção e os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele: uma revisão de literatura

Abstract

O sol é o maior doador de energia e fonte de vida, sendo essencial a subsistência de qualquer ser vivo. Porém a exposição excessiva e cumulativa sem a proteção adequada ocasiona danos irreversíveis e irreparáveis à pele, como o fotoenvelhecimento e câncer de pele. Existem dois tipos de câncer de pele, o melanoma e o não melanoma. O primeiro representa cerca de 4% que é uma pequena porcentagem dos cânceres de pele. Já o não melanoma (carcinoma basocelular e espinocelular) é mais comum entre a população brasileira. As radiações UVA e UVB são os maiores causadores de alterações bioquímicas na pele e principal fator carcinogênico. São inúmeras as alterações histológicas provocadas pelo fotoenvelhecimento, desde adelgaçamento da camada espinhosa na epiderme, até a resistência a apoptose dos queratinócitos envelhecidos resultando assim numa maior susceptibilidade as mutações no DNA, que é a maior causa de câncer. O uso de produtos fotoprotetores tem aumentado significantemente nos últimos anos apesar de não ser um habito diário entre os brasileiros.