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dc.contributor.advisorTHOMASI, Tanise Zago
dc.contributor.authorRAMOS, Thiago de Menezes
dc.date.accessioned2023-10-26T20:49:08Z
dc.date.available2023-10-26T20:49:08Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/6963
dc.description.abstractO propósito desta dissertação é enfrentar o seguinte problema: a incorporação de medicamentos órfãos ao país por meio de acordos de compartilhamento de riscos efetiva o direito humano de acesso a medicamentos para pacientes com doenças raras? Os medicamentos órfãos são destinados ao diagnóstico, prevenção ou tratamento de doenças fatais ou muito graves ou de enfermidades raras. Nos acordos de compartilhamento de risco, a definição do preço do medicamento e o seu pagamento ficam condicionados à melhoria do paciente na prática. O objetivo geral da pesquisa é identificar se o direito ao fornecimento desses medicamentos tem sido efetivado no Brasil por meio de acordos de compartilhamento de riscos. A justificativa se dá em virtude da multiplicidade de casos concretos atuais envolvendo mortes de pacientes com doenças raras no país pela falta de medicamentos, o que insere a pesquisa no campo dos direitos humanos, tanto pela proteção da vida quanto pela garantia da assistência à saúde. A dissertação está dividida em três capítulos, cada um correspondente aos objetivos específicos do estudo. O primeiro capítulo é reservado para a investigação do acesso a medicamentos órfãos no âmbito da proteção internacional dos direitos humanos. Investiga-se a tutela dos pacientes com doenças raras na jurisprudência internacional, bem como o acesso a medicamentos órfãos e os acordos de compartilhamento de risco no cenário global. No segundo capítulo, visa-se identificar o tratamento jurídico do acesso a medicamentos órfãos no Brasil, considerando a perspectiva da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e a atividade regulatória da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A efetividade no acesso a esses medicamentos no país é matéria abordada no terceiro capítulo. Investiga-se o processo de incorporação de medicamentos órfãos enquanto tecnologia aplicada à saúde, discute-se a pertinência jurídica dos acordos de compartilhamento de risco para a aquisição de medicamentos órfãos no âmbito do Sistema Único de Saúde como instrumento normativo atual de efetividade do direito à saúde e a imperiosidade da regulamentação desses acordos no país. Constata-se a necessidade de um novo regramento jurídico específico sobre o tema. A metodologia utilizada parte de uma abordagem qualitativa do tema, tendo o estudo caráter exploratório. Colacionam-se jurisprudências de cortes internacionais de direitos humanos, bem como aborda-se o panorama normativo e de dados legislativos sobre os direitos dos pacientes com doenças raras no contexto brasileiro.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDireitos dos Pacientespt_BR
dc.subjectDoenças Raraspt_BR
dc.subjectMedicamentos Órfãospt_BR
dc.subjectTecnologias em Saúdept_BR
dc.titleAcesso a medicamentos órfãos como direito humano dos pacientes com doenças raraspt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubAracajupt_BR


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