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dc.contributor.advisorREBOUÇAS, Gabriela Maia
dc.contributor.authorNOVAES, Juliana Lira
dc.date.accessioned2023-10-23T23:40:37Z
dc.date.available2023-10-23T23:40:37Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/6943
dc.description.abstractEsta dissertação reflete sobre a pobreza como violação aos direitos humanos e como obstáculo à efetivação de outros direitos, como acesso à justiça e o direito à moradia, e tem por objetivo avaliar as barreiras de acesso decorrentes da pobreza. Por meio do método hipotético-dedutivo, através da análise qualitativa, este estudo apoia-se no levantamento documental e bibliográfico, com análise de dados oficiais de fontes secundárias, como pesquisas e dados do II Mapa das Defensorias Públicas Estaduais e Distrital no Brasil (ANADEP), da Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua (Roberta Cortizo), do Relatório ICJ Brasil, da Fundação Getúlio Vargas. Além do Relatório brasileiro sobre desenvolvimento social (LAMPREIA), da Estimativa da População em Situação de Rua no Brasil (NATALINO), dentre outros, para analisar criticamente as condições de tutela de direitos para pessoas vulnerabilizadas pela pobreza, permitindo uma reflexão sobre o alcance do acesso à justiça diante das desigualdades sociais e econômicas. O presente estudo parte da hipótese de que a pobreza é uma grave violação aos direitos humanos e que a partir desta, diversos outros direitos são essencialmente violados. Portanto, como objetivo geral foi analisado a pobreza em sua dimensão violatória de direitos humanos, identificando-o como obstáculo ao desenvolvimento humano e como entrave à efetivação de outros direitos. Os objetivos específicos consistem em: (i) Compreender a correlação entre pobreza, desigualdade social e desenvolvimento humano, a partir de referencial teórico e dados oficiais; (ii) Compreender a pobreza enquanto violação aos direitos humanos e como fator obstaculizador do acesso à justiça; (iii) Verificar que pessoas em situação de rua vivenciam e experienciam a pobreza de forma aguda, trazendo à luz a importância fundamental da Resolução nº425/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como forma de ampliação do acesso à Justiça. Este estudo analisou o capitalismo como fomentador das desigualdades sociais e da pobreza, evidenciando que a forma como conhecemos o capitalismo nos dá a falsa sensação de igualdade e liberdade. Refletiu sobre a desigualdade social e o (sub)desenvolvimento humano como entraves da Pobreza, demonstrando que intrinsecamente não há desigualdade social sem pobreza, assim como o (sub)desenvolvimento humano está interligado com a situação de pobreza. Além disso, foi analisado a pobreza enquanto violação aos direitos humanos e sua influência para o Acesso à Justiça, abordando como a pobreza é fator de discriminação processual e como esta obstaculiza os acessos. Por fim, foi analisado a precariedade das Defensorias Públicas, a situação das Pessoas em Situação de Rua evidenciando que estas vivenciam de forma aguda as violações decorrentes da pobreza, o processo de coisificação desta e, ainda a necessidade de legislação especial demonstrando que a tutela constitucional não é suficiente para salvaguardar direitos. Chegou-se à conclusão de que sem o combate à pobreza, enquanto efetiva violação aos direitos humanos, e a percepção de seus efeitos no sistema de justiça, manteremos as portas dos acessos fechadas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAcesso à Justiçapt_BR
dc.subjectDesenvolvimento Humanopt_BR
dc.subjectDireitos Humanospt_BR
dc.subjectPessoas em Situação de Ruapt_BR
dc.subjectPobrezapt_BR
dc.titlePobreza como obstáculo ao acesso à justiça e violação aos direitos humanos: um olhar para as pessoas em situação de ruapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubAracajupt_BR


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