A variação lingüística existente no romance “Os Corumbas” de amando fontes.
Date
2006Author
LIMA, Riva Dávia Ramiro
JOAQUIM NETO, Antonio
SANTANA, Ana Maria Silva
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Através da leitura do romance “Os Corumbas” do escritor Amando Fontes, faz-se
necessário um estudo aprofundado para tentar compreender os aspectos lingüísticos e
variacionais da língua dos sergipanos no início do século XX. O resultado desta investigação
é deparar-se com o perfil lingüístico do Nordestino, utilizando-se dos conceitos da
Sociolingüística, tais quais: Variação diatópica, diafásica e diastrática, buscando-se perceber
através destas a apropriação lingüística do elenco dos personagens criado por Amando Fontes.
As variedades lingüísticas utilizadas pelos personagens da família “Corumbas” não
correspondem com as expectativas sociais convencionais, a essa variação a Sociolingüística
denomina de “variante diatópica”. A variação diastrática por sua vez relaciona-se a um
conjunto de fatores que tem a ver com a identidade dos falantes de natureza, tais quais: idade,
sexo e classe social. O romance em estudo possui uma linguagem rica em oralidade e
diálogos, conteúdo revelador e de descobertas de relações humanas, sociais e culturais que
ultrapassam os limites do regional para alcançar uma dimensão universal. Nesses termos,
surge a necessidade de levar o aluno a compreender que é necessário refletir acerca da
importância de saber lidar com as “diferenças” e as variações lingüísticas, uma vez que a diversidade é um importante instrumento de compreensão, análise, interpretação e construção
de significados que enriquece e amplia os conhecimentos.