PREVALÊNCIA DE EXCESSO DE PESO E SEDENTARISMO EM PACIENTES COM SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Date
2015-09-12Author
CRUZ, Melissa Mercadante Santana
VIEIRA, Bruno Dezen
SOUSA, antonio Carlos Sobral
SILVA, Danielle Gós da
COSTA, Ingrid Maria Novais Barros de Carvalho
Metadata
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A obesidade é uma doença crônica não transmissível caracterizada pelo excesso de gordura corporal resultante do desequilíbrio crônico entre o consumo alimentar e o gasto energético (BRASIL, 2004). Os hábitos alimentares inadequados, sedentarismo e obesidade são considerados os principais fatores ambientais modificáveis para as doenças cardiovasculares (DCV) (BRASIL, 2006). Estima-se que 30% da carga de doença isquêmica do coração, na qual inclui a Síndrome Coronariana Aguda (SCA), sejam atribuídos ao sedentarismo (WHO, 2009). A inatividade física gera grandes implicações na saúde da população, como o excesso de peso, elevação da glicemia e pressão arterial relacionando-se ao aumento das DCV (WHO, 2010).
OBJETIVOS
Apontar a prevalência de excesso de peso e sedentarismo em pacientes com síndrome Coronariana Aguda.
METODOLOGIA
O estudo foi realizado com pacientes com Síndrome Coronariana Aguda que ingressaram através da urgência de cardiologia do Hospital São Lucas- SE. Foram classificados como excesso de peso os indivíduos com o Índice de Massa Corporal (IMC) de sobrepeso ou obesidade segundo os pontos de corte da Organização Mundial de saúde e sedentários, os indivíduos irregularmente ativos e sedentários segundo a classificação do Physical Activity Questionnaires (IPAQ) versão curta, validada no Brasil (MATSUDO et al., 2001).
RESULTADOS
Foram avaliados 119 pacientes, sendo 70 (58,8%) do sexo masculino e 49 (41,2%) do sexo feminino. Foi encontrado uma média de IMC de 27,61 ± 4,7 Kg/m², sendo a média para o sexo masculino de 27,68 ± 4,56 Kg/m² e para o sexo feminino de 27,52 ± 4,87 Kg/m², classificando-se como sobrepeso para ambos os sexos. Dos 119 entrevistados, 86 (72,3%) apresentaram excesso de peso, porém não houve diferença significativa em relação ao sexo (p=0,557).
Quanto ao nível de atividade física 74 (62,2%) foram considerados sedentários,
sem diferença significativa entre os sexos (p= 0,343).