PREVALÊNCIA DE RACISMO NO FUTEBOL MODERNO
Date
2015-09-12Author
BOMFIM, Ana Carolina
SILVA, Vitor Fabiano do Santos
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Show full item recordAbstract
Nosso país sempre vivenciou situações de preconceito e racismo historicamente em variadas vertentes bem como em movimentos sociais e esse movimento perpetua até hoje onde somos invadidos por reportagens e noticiários que denunciam o preconceito racial de forma direta ou de forma velada (FILHO, 2003). O futebol como democracia não define seus atletas por características físicas podendo ou não se adequar ao jogo. Inclusive no futebol profissional, o uso do termo “macaco” para ofender os adversários negros pode revelar o racismo reprimido que é acionado nos momentos de competição (ABRAHÃO, 2010). Casos recorrentes de racismo no futebol fazem com que possamos questionar o porquê, apesar da evolução do esporte, ainda serem evidentes até os dias de hoje (GARCIA, 2006). OBJETIVO: Identificar as ocorrências de racismo no futebol, verificando essa evolução através dos tempos. METODOLOGIA: Foi realizado um levantamento e busca bibliográfica pelos portais de pesquisa bem como artigos que elencam o tema “racismo” e “futebol”. Analisamos todos aqueles casos que foram citados como racismo entre os diversos casos recorrentes inclusive os que tiveram repercussão na mídia. RESULTADOS: Foram encontrados 37 casos. Os casos citados foram estratificados por década. Sendo assim, de 1910 a 1919 foram encontrados 2 casos de racismo no futebol mundial; de 1920 a 1929, 1 caso; de 1930 a 1939, 3 casos; de 1940 a 1949, 1 caso; de 1950 a 1959, 1 caso; nos anos de 1960 a 1979 não foram encontrado casos; de 1980 a 1989, 2 casos; de 1990 a 1999, 4 casos; de 2000 a 2009, 11 casos; e, de 2010 até a presente data, 12 casos. CONCLUSÃO: Diante do exposto, vale a pena ressaltar que os casos aqui elencados foram somente aqueles aos quais encontramos registros devidamente informados pela mídia esportiva. Esse estudo serve de parâmetro para que possamos analisar a relação entre racismo, futebol e mídia. Estudos regionalizados podem servir de base para que esses dados sejam ampliados nacionalmente, cooperando para que tenhamos um estudo mais detalhado sobe esse tema.