INCIDENCIA DE LESÕES NO FUTEBOL: UMA REVISÃO DE LITERATURA NAS MÍDIAS DIGITAIS
Date
2015-09-08Author
MOURA, Geisiele Conceição
SOARES, Natécia Nara Fonseca
SANTOS, Luana Santana dos
OLIVEIRA, Pâmara Santos
OLIVEIRA, Danyella Ferreira de
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Show full item recordAbstract
O futebol é um dos esportes mais populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas de diversas idades, sobre forma de lazer, recreação e de alto rendimento. É uma modalidade coletiva, exigente tanto no nível tático como no nível físico, caracterizada pelo intenso contato físico, movimentos curtos, rápidos e não contínuos, como aceleração, desaceleração e mudanças rápidas de direção. (BARBOSA, 2008) que, segundo o mesmo autor pode gerar lesões aos atletas durante os treinamentos intensos e grande número de jogos. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo é analisar estudos recentes e identificar as principais lesões no futebol nessas publicações. METODOLOGIA: Será realizada através de revisão de literatura com base em artigos científicos publicados em mídia digital. Os termos de pesquisa utilizados foram Futebol, lesões. Foi, também, realizada uma pesquisa manual nas listas das referências dos artigos que cumpriram os critérios de inclusão. RESULTADOS: Em seu estudo Barbosa (2008) cita Silva (2005), evidenciando o crescimento da prática do futebol e o aumento do número das lesões traumato-ortopédicas, pois o futebol tem como características grande contato físico, movimentos curtos, rápidos e não contínuos como: aceleração, desaceleração, mudança de direção constantes e saltos. A revista Medicina Desportiva (2007) Aponta as lesões como acontecimentos indesejáveis e desagradáveis, as quais ocorrem como consequência de um acidente, por métodos inadequados de treinamento, falta de condição física adequada, alterações estruturais que sobrecarregam mais determinadas partes do corpo que outras e pela fraqueza muscular, tendinosa e ligamentar, causando, ainda, a dor, desconforto e alguns casos, incapacidade articular de movimentos (MEDICINA ESPORTIVA, 2007). Segundo Bare e Smeltzer (2002) e Leite (2003), as lesões mais comuns relacionadas ao futebol são entorse de joelho e tornozelo, distensões da coxa, da virilha e da região lombar, fraturas, contusões, luxações. Nos jogadores masculinos profissionais, as lesões musculares representam 31% de todos os leões. Mais de 92% das lesões musculares acontecem nos membros inferiores, sendo que a maior porcentagem ocorre nos isquiotibiais 37%. As lesões dos isquiotibiais representam cerca de 12% a 16% de todas as lesões relacionadas ao futebol, tais dados aqui relatados reforçados pelo estudo Zanuto (2010), foram estudados 50 futebolistas de dez equipes onde “A coxa foi o local com mais lesões (38%), totalizando oito: quatro traumas diretos, resultantes do contato físico , dois durante o chute a gol, lesões sem o contato com outros atletas” (ZANUTO, 2010). O mesmo faz uma análise e classifica o nível de gravidade das lesões definida pelo tempo de afastamento: Leve (um a sete dias), moderado (oito a vinte e um dias) e grave (mais de vinte e um dias). CONCLUSÃO: diante dos dados expostos foi-se perceptivo a incidência de lesões nos jogadores, sendo maior nos membros inferiores: as lesões mais comuns relacionadas ao futebol são entorse de joelho e tornozelo, distensões da coxa, da virilha e da região lombar, fraturas, contusões, luxações, onde dar-se por métodos inadequados de treinamento, ocorrendo em sua maioria durante as partidas.