dc.description.abstract | O estresse e a ansiedade criados pela incerteza sobre o presente e o futuro fazem
com que o corpo responda a essa breve ansiedade contraindo os músculos
mastigatórios. Essa morbidade é ainda evidenciada por mais casos notificados de
fraturas dentárias durante a pandemia da Covid-19, sendo mais relatos de dores
fortemente ligadas a fatores psicossociais. O bruxismo está associado a várias
condições, como apertamento dos dentes (bruxismo central) e bruxismo (bruxismo
excêntrico), ao longo do tempo, resultando em desgaste não funcional das superfícies
dentárias. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi investigar o possível
aumento dos casos de bruxismo relacionados a um quadro pós-pandemia do Covid19. Através de uma revisão da literatura, foi realizada uma busca nos bancos de dados
indexados do Portal do Periódico CAPES, nos quais destacam-se as seguintes
palavras-chaves: Covid-19, Bruxismo e Saúde Bucal ligados pelo conector booleano
and. Como resultados, foi relatado a associação entre os mais diversos sintomas
psicológicos e de disfunção temporomandibular tanto no início dos sintomas como na
progressão dela. Foi pontuado também uma piora na qualidade do sono, associado
ao maior número de casos de depressão, ansiedade e altos níveis de stress,
principalmente em trabalhadores que tiveram que mudar o seu regime de trabalho
para o home office, bem como estudantes. Também se evidenciou a necessidade dos
profissionais se atentarem aos sintomas, sendo as principais consequências clínicas
do bruxismo, como as facetas de desgaste lisas e brilhantes, dores de cabeça por
contração muscular recorrentes, perda da guia canina e guia anterior, dor articular,
estalido por alterações morfológicas da articulação), fraturas dentárias (dentes e
restaurações), dor miofascial, perda de osso alveolar, dor, pulpite, abrasão dentária,
etc. | pt_BR |