Inclusão através da libras: a experiência da APADA.

Abstract

Este artigo tem como finalidade entender a forma que é trabalhada o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na APADA. A LIBRAS é utilizada pelas comunidades surdas como uma língua natural, reconhecida pela lingüística, tem modalidade visual espacial e a comunicação se dá através dos olhos nos sinais feitos pelas mãos, expressão facial, corporal e, ás vezes também sons, tudo simultaneamente ou seqüenciado. O homem depende de seu sentido, é através deles que entra em contato com os estímulos que o cercam, e, a partir das informações e experiências captadas pelos sentidos passa a construir seus conceitos, seus pensamentos e seus conhecimentos. A ausência de um dos sentidos priva o organismo de um conjunto de informações fundamentais causando uma lacuna na experiência integral, alterando a integração e o funcionamento dos demais sentidos, particularmente isso ocorre na ausência da audição: impossibilita o deficiente auditivo de “conhecer” os sons de maneira em geral e em particular os sons da voz humana, implicando problemas de comunicação através da linguagem convencional. Como toda língua a LIBRAS aumenta seu vocabulário com novos sinais introduzidos pelas comunidades surdas em resposta á mudança cultural e tecnológica, assim a cada necessidade surge um novo sinal e, desde que se torne aceito, será utilizado pela comunidade. Na APADA a língua oficial é a LIBRAS e uma das principais preocupações da entidade é trabalhar para que seus alunos estejam preparados para o mercado de trabalho, fazendo com que venha a se sentirem realizados. Para a consecução deste trabalho foram utilizadas visitas e análises bibliográficas.