Atuação do biomédico no manejo interdisciplinar no diagnóstico de vítimas de morte encefálica: uma revisão integrativa

Abstract

O CFM – Conselho Federal de Medicina define morte encefálica como a parada total e irreversível das funções encefálicas, sendo necessária a adoção de critérios para constatar, de modo indiscutível, a ocorrência de morte. Este estudo tem como objetivo discutir o conhecimento publicado sobre a atuação do biomédico no manejo interdisciplinar no diagnóstico de vítimas de morte encefálica. Trata-se de uma revisão integrativa publicadas no período de janeiro de 2006 a agosto de 2016. Percebeu-se neste estudo que o conceito de morte encefálica foi mencionado em 100% da amostra como sendo um fator de muita importância nos estudos. Em 100% da amostra cita o diagnóstico como sendo o motivo mais importante e mais questionado nos estudos. O tempo dos exames clínicos e complementares foi mencionado em 100% da amostra. Os exames clínicos mencionados em 100% da amostra devem ser constatados por coma apercetivo. Os exames complementares são abordados em 8 (88,88%) da amostra, sendo: Eletroencefalograma, Arteriografia, Doppler Transcraniano, Cintilografia e Tomografia computadorizada. O diagnóstico e transplante de órgãos é mais um fator de muito valor analisado nos estudos, sendo ele mencionando em 100% da amostra. Diante disso, evidenciouse que não existe a descrição explicita da contribuição e participação do profissional Biomédico neste contexto, bem como publicações nesta área por estes profissionais, sendo muitas vezes esquecido, já que os mesmos não procuravam evidenciar para a comunidade científica e cidadãos em geral suas atribuições enquanto categoria profissional.