O abandono afetivo inverso e o poder-dever do estado de criar políticas públicas.
Abstract
Com o crescimento da população idosa nos últimos anos, devido ao aumento da qualidade de
vida, o presente artigo tem como objetivo analisar como o idoso está protegido no nosso
ordenamento jurídico, analisando seu conceito, e umas das principais leis, que é o Estatuto do
Idoso e os princípios que regem, como também a carência e necessidade de afeto por parte
dos familiares do mesmo, assim como, a importância do papel do Estado em criar políticas
públicas. A construção desse artigo foi com base na análise de leis, teses, dissertações e
artigos conectados ao tema. Por fim, destaca-se a importância de estimular o convívio dos
idosos com a família, para evitar traumas, principalmente os traumas psicológicos e
emocionais causados pelo abandono afetivo inverso, como também o Estado exercer seu
papel de desenvolver políticas públicas específicas para atender as necessidades dos idosos,
fazendo com que os direitos garantidos constitucionalmente sejam cumpridos de fato.