Avaliação dos impactos da (des) urbanização e acesso à saúde em uma favela em Maceió, Alagoas
Date
2017-10-01Author
RIBAS, Deyse de Souza Lima
JUNKES, Janaína Accordi
RODRIGUES, Diego Freitas
Metadata
Show full item recordAbstract
O Brasil é um dos poucos países que oferecem assistência médica integral e gratuita a toda população, tornando-se referência internacional, segundo a ONU, na área de saúde pública. Vários países utilizam o SUS – Sistema Único de Saúde como exemplo para a implantação de um composto que forneça mais igualdade em suas regiões. Esse sistema, apesar de bem projetado, carrega um paradoxo entre pretensão e realização, no qual as causas que inviabilizam a sua eficiência podem estar relacionadas à má gestão e falta de investimentos. A desigualdade social é algo recorrente no país. No quesito saúde, a falta de assistência médica impacta, principalmente, nas classes mais pobres. Constata-se que, no Brasil, mais da metade da população que procura por assistência médica são mulheres, isso porque a sua saúde exige cuidados diferenciados, se comparada à dos homens, para isso existem programas do governo específicos para o seu cuidado. O aumento acelerado da população, junto com a escassa prestação da oferta de serviços básicos, podem trazer danos significativos ao ambiente. Logo, buscou-se com este trabalho, através de uma abordagem mista, identificar os impactos ambientais da favelização, bem como os efeitos sobre os determinantes de saúde voltados para as mulheres entre 26 e 45 anos de idade que trabalham com a despinicagem do sururu (marisco responsável pela economia desta região). A falta de assistência básica por parte do poder público resulta em graves consequências, como a disseminação de doenças, aumento da mortalidade, ocupação irregular, degradação do ambiente, dentre outros.