Rede cegonha e a incidência das síndromes hipertensivas na Maternidade Escola Santa Mônica

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Date
2020-02-18Author
NUNES, Lúcia Helena Monteiro
BARROS, Meyrilayne Maria de
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No Brasil, a Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHG) possui uma elevada taxa de incidência e de prevalência, ocorrendo em cerca de 6 a 10% das gestantes primíparas. Para a realização de um adequado acompanhamento das gestantes, estados e municípios, por meio das unidades integrantes de seu sistema de saúde, organizam esta modalidade assistencial conforme estabelecido pela Rede Cegonha. O objetivo deste estudo foi analisar a incidência de casos de SHG cujas pacientes foram admitidas na Maternidade Santa Mônica entre junho de 2016 e julho de 2017, considerando a regionalização estabelecida no estado de Alagoas pela Rede Cegonha. Trata-se de um estudo epidemiológico, documental, com abordagem quantitativa realizada através de análise dos prontuários da Maternidade Escola Santa Mônica, considerada referência para gravidez de alto risco no estado de Alagoas, contemplando as varáveis: profissão/ocupação, escolaridade, faixa etária, raça/cor, número de consultas de pré-natal. Das 682 gestantes admitidas na MESM, 94,43% são provenientes de municípios sob sua responsabilidade territorial, enquanto 5,57% pertencem à Regiões de Saúde que devem se referenciar à outras maternidades, sendo a 2ª RS identificada com a maior incidência de casos, 153,92 a cada mil nascidos vivos. Conclui-se que embora tenha sido estabelecida através das diretrizes da Rede Cegonha, percebe-se deficiência no encaminhamento das pacientes, uma vez que foram identificadas pacientes provenientes de todas as regiões do estado. Destaca-se a importância da Atenção Básica desenvolvida com qualidade, de modo a auxiliar na prevenção e detecção precoce da SHG.