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dc.contributor.authorSANTOS, Fanildes Silva Moraes dos
dc.contributor.editorGOMES, Margarete Zanardo
dc.contributor.editorCARDOSO, Juliana Cordeiro
dc.date.accessioned2020-01-16T03:55:33Z
dc.date.available2020-01-16T03:55:33Z
dc.date.issued2020-01-16
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3131
dc.description.abstractA lesão da medula espinal (LME) pode provocar danos aos neurônios com comprometimentos permanentes da função sensorial e motora. O trauma inicial acarreta respostas como inflamação, excitotoxicidade, morte neuronal e formação de cicatriz glial que impede a reconexão axonal. O extrato hidroetanólico da própolis vermelha (EHPV), rico em flavonoides, e seu marcador químico, a formononetina possuem atividade neuroprotetora e anti-inflamatória e poderiam ser considerados, portanto, como estratégias terapêuticas para a minimização dos danos causados pela LME. Este trabalho propôs avaliar o efeito neuroprotetor da própolis vermelha e da formononetina, sobre a LME causada por hemissecção medular em nível torácico. O EHPV foi caracterizado quanto ao rendimento da extração e composição química, esta última avaliada através de espectrometria de massa com injeção direta em fonte eletrospray. Grupos distintos de animais (ratas Wistar fêmeas) foram utilizados para avaliação dos efeitos de EHPV e da formononetina, separadamente. Os tratamentos foram administrados diariamente durante 21 dias por via oral: EHPV 10 mg/Kg e 30 mg/Kg, formononetina 10 mg/Kg e 30 mg/Kg ou veículo (polissorbato 2%). A metilprednisolona (fármaco padrão) foi administrada por via intraperitoneal uma única vez imediatamente após LME (30 mg/Kg). Um grupo de animais (controle) foi submetido apenas à laminectomia e tratado com veículo (1 mL). A avaliação locomotora foi realizada em 1, 7, 14 e 21 dias, e os animais foram eutanasiados 21 dias após o início dos tratamentos. A avaliação histológica do tecido medular no epicentro e em torno da lesão foi realizada por meio de microscopia óptica após colorações de hematoxilia- eosina (modificações estruturais e resposta inflamatória), Cresil violeta para a substância de Nissl (quantificação de neurônios), marcação imunohistoquímica para a proteína glial fibrilar ácida (GFAP, astrócitos reativos) e para TUNEL (células neuronais em apoptose). O rendimento do EHPV foi de 17%. A análise química do EHPV detectou presença de Liquiritigenina m/z 257,08; Formononetina m/z 269,08; Biochanina A m/z 285,08; Medicarpina m/z 271,09 e Retusapurpurina m/z 523,17. O tratamento oral com ambas as doses de formononetina e com EHPV a 10 mg/Kg, bem como o tratamento intraperitoneal com a metilprednisolona promoveu recuperação funcional a partir da segunda semana e aumento do número médio de neurônios remanescentes, redução da reação inflamatória e redução da expressão de apoptose e de GFAP aos 21 dias, em relação aos grupos lesionados tratados com veículo, que por sua vez mostraram diminuição de todos os parâmetros avaliados em comparação com o grupo submetido apenas à laminectomia. Os resultados obtidos evidenciam um provável efeito neuroprotetor do EHPV e da formononetina após LME em ratos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectapoptosept_BR
dc.subjectinflamaçãopt_BR
dc.subjectflavonoidespt_BR
dc.subjectneuroproteçãopt_BR
dc.titleAVALIAÇÃO DO EFEITO NEUROPROTETOR DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DA PRÓPOLIS VERMELHA E DA FORMONONETINA APÓS LESÃO MEDULAR ESPINAL EM ROEDORESpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Teses de Doutoramento (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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