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dc.contributor.authorOLIVEIRA, Fernanda Kelly Fraga
dc.contributor.editorREIS, Francisco Prado
dc.contributor.editorLIMA, Sônia Oliveira
dc.date.accessioned2020-01-14T04:55:07Z
dc.date.available2020-01-14T04:55:07Z
dc.date.issued2020-01-14
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3116
dc.description.abstractOs acidentes e a violência são denominados de causas externas, quer sejam por razões acidentais ou intencionais. A Organização Pan-Americana de Saúde configura as causas externas como um dos mais graves problemas de saúde pública no mundo. O número anual de homicídios no Brasil é 30 vezes maior que de todo o continente europeu. Em 2014, o Brasil alcançou o recorde de violência, com uma taxa de homicídios de 29,8/100 mil habitantes. O Relatório de Violência Letal contra as Crianças e Adolescentes do país revelou que aproximadamente 29 crianças e adolescentes foram assassinadas diariamente em 2013, e que o estado de Sergipe apresentou um aumento abrupto das taxas de homicídios de 8,8 em 2003 para 20,7 por 100 mil/hab. em 2013. A edição do Atlas da Violência do Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas registrou, no ano 2016, 30,3 homicídios por 100 mil habitantes no Brasil, enquanto que em Sergipe, a taxa de jovens mortos no estado foi de 65,5. O objetivo desse estudo foi estabelecer o perfil da mortalidade por agressão em crianças e adolescentes no estado de Sergipe no período de 2007 a 2016. Trata-se de um estudo de coorte, descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado por meio de coleta de dados secundários, tendo como população crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, vítimas de mortalidade por agressão. As análises estatísticas foram descritas por meio de frequência simples, percentual e taxa de mortalidade bruta. As taxas de crescimento anual percentual foram quantificadas utilizando o programa Jointpoint Regression Program. As demais análises foram realizadas utilizando o software R Core Team 2018. O nível de significância adotado foi de 5%. Dessa forma, foram analisados 2910 registros de óbitos de crianças e adolescentes por agressão no Sistema de Informação sobre Mortalidade, dos quais (87,3%) das crianças e adolescentes tinham raça/cor parda. Os dados revelaram que a maioria eram do sexo masculino (56,6%), com idade entre 15 e 19 anos (64,7%). Em relação ao local de ocorrência e residência da vítima, a região de saúde Aracaju destacou-se pela elevada prevalência dos eventos. A violência predominou entre os tipos de agressão e a maior parte das crianças e adolescentes foram vítimas de disparo por arma de fogo (84,2%). A mortalidade por agressão foi evidenciada neste estudo como a principal causa de violência em crianças e adolescentes, com tendência temporal crescente a partir de 2010. A agressão é um problema de saúde pública, com consequências de magnitude sociais e culturais, é um fator multicausal que está associada a diversas condições que necessitam de maior atenção, como educação, segurança pública, vínculo familiar. Contudo, a articulação entre as redes de atenção que integram a promoção, prevenção e controle das mortes violentas de crianças e adolescentes torna-se imprescindível para minimizar o problema.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAgressãopt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.titleAGRESSÃO COMO CAUSA EXTERNA DE ÓBITOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ESTADO DE SERGIPEpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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