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dc.contributor.authorMENDONÇA, Ana Karina Rocha Hora
dc.contributor.editorOLIVEIRA, Cristiane Costa da Cunha
dc.contributor.editorLIMA, Sônia Oliveira
dc.date.accessioned2020-01-13T03:55:36Z
dc.date.available2020-01-13T03:55:36Z
dc.date.issued2020-01-13
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3085
dc.description.abstractO álcool é a droga mais utilizada por universitários, pois o período de transição do ensino médio à universidade representa uma nova fase na vida de muitos estudantes pela maior exposição a mudanças no convívio familiar, em grupos sociais e em suas atividades diárias. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência do consumo alcoólico e verificar os fatores predisponentes e as consequências possivelmente associadas a esse comportamento entre universitários da área de saúde de Aracaju/SE. Trata-se de um estudo transversal com 1.147 estudantes do primeiro e do penúltimo período dos cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição de duas universidades, sendo uma pública e outra privada. Os instrumentos foram o questionário Alcohol Use Disorders Identification Test e um outro referente às características gerais dos alunos. Empregou-se estatística descritiva, qui-quadrado e regressão logística múltipla para análise dos dados. Foi calculado um intervalo de confiança a um nível de 95% e considerados valores estatisticamente significantes quando p<0,05. Houve predomínio de estudantes do sexo feminino (75,4%) e com média de idade de 22,02 anos (DP=4,61). Da amostra, 80,7% consumiram bebida alcoólica na vida e a média de idade de início da experimentação foi de 15,82 anos (DP=2,51). Consumiram álcool no último ano 66,6% dos estudantes da rede pública e 69,8% dos estudantes da rede privada, enquanto que o percentual de abstêmicos correspondeu a 33,4% na pública e 30,2 % na privada. O padrão de consumo de risco foi evidenciado em 17,9% dos estudantes da rede pública e em 22,5% da rede privada e esteve associado positivamente com sexo masculino, instituição privada de ensino, tabagismo, desejo de consumir álcool consequente à mídia televisiva, uso associado com bebidas energéticas, dirigir alcoolizado, pegar carona com motorista alcoolizado e uso de outras drogas. Na instituição privada, o curso de Nutrição obteve menor percentual de consumidores alcoólicos de risco (15,7%). Ao menos uma vez na vida, o abuso agudo de bebidas alcoólicas, também chamado de binge drinking, foi praticado por 61,2% dos universitários do sexo masculino e por 44,6% das universitárias da rede pública, enquanto que na rede privada esses percentuais corresponderam a 71,5% e 49,2%, respectivamente. Binge drinking em nível extremo, igual ou superior a dez doses, foi referido por 11,6% dos estudantes da rede pública, percentual significativamente inferior aos 19,1% observado na rede privada. De forma semelhante, o extremo binge drinking caracterizado pelo consumo igual ou superior a quinze doses, foi mais prevalente entre os estudantes da rede privada de ensino (8,2%), em relação à rede pública (3,6%). Conclui-se que há elevada prevalência de consumo alcoólico de risco entre universitários da área de saúde de Aracaju/SE, o que alerta para a necessidade de implementação de programas de educação quanto ao uso inadequado do álcool no âmbito universitário.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectConsumo de Bebidas Alcoólicaspt_BR
dc.subjectAdulto Jovempt_BR
dc.subjectEstudantes de Ciências da Saúdept_BR
dc.titlePADRÃO DE CONSUMO ALCOÓLICO E PRÁTICA DO BINGE DRINKING ENTRE UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DE SAÚDEpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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