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dc.contributor.authorALMEIDA, Carlos Adriano de Oliveira
dc.contributor.editorCOELHO, Andressa Sales
dc.contributor.editorMELO, Cláudia Moura de
dc.date.accessioned2020-01-10T04:27:44Z
dc.date.available2020-01-10T04:27:44Z
dc.date.issued2020-01-10
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3069
dc.description.abstractEstudo descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa com base em dados secundários, extraídos das notificações de acidentes por animais peçonhentos do tipo escorpião no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2004 a 2014, com o objetivo de determinar a frequência de acidentes escorpiônicos nos oito territórios sergipanos, segundo variáveis sócio demográficas, verificando as diferenças espaciais nas ocorrências e as influências sob os acidentes. O estudo foi realizado no Estado de Sergipe, localizado no Nordeste brasileiro. Analisou-se a relação entre localidades mais acometidas por acidentes escorpiônicos e modificações antrópicas, as variáveis analisadas foram: ano do acidente, mês de ocorrência, território, zona de ocorrência e população segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Verificou-se as modificações territoriais no bairro Santos Dumont (10º 89’ 52” S de latitude e 37º 09’ 17” W de longitude), no município de Aracaju, provocadas através da ocupação humana, utilizando mapas disponibilizados através da ferramenta Google Earth dos anos de 2003, 2009 e 2014. Quanto à análise estatística, foram realizadas análises descritivas e análise de variância. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Tiradentes, sob o CAE 39543814.3.0000.5371 e parecer 946982. Verificou-se a ocorrência de 8.021 casos de acidentes com animais peçonhentos em Sergipe no período entre 2004 e 2014, sendo que 5.133/8.021 (64%), envolveram escorpiões; 80% dos casos de acidentes escorpiônicos em Sergipe, ocorreram em zona urbana, com diferenças estatísticas na distribuição por zona entre os territórios (=190,835, p˂0,01). O território da Grande Aracaju (87,9%) teve a maior frequência relativa a acidentes escorpiônicos em zona urbana; o Alto Sertão (55,9%) obteve a maior frequência em zona rural; o município de Aracaju concentrou 2.983/5.133 casos (58,11%) de todos os casos de acidentes escorpiônicos de Sergipe, o bairro Santos Dumont foi o mais acometido do município de Aracaju com 219/2.983 casos. Ocorreram no período estudado 4 óbitos, sendo 2 crianças, 1 adolescente e um idoso, corroborando outras pesquisas que apontam crianças e idosos como de maior risco de morte por acidentes com escorpiões. Quanto ao perfil das vítimas de acidentes escorpiônicos em Sergipe, a faixa etária mais acometida foi entre 20 e 29 anos, estando esta questão relacionada à faixa etária economicamente produtiva, sendo o sexo feminino o mais atingido em função das atividades domésticas e o aspecto da sinantropia influenciando dentro dos domicílios, aumentando o risco para as mulheres que ficam mais expostas aos escorpiões. Em relação às medidas preventivas voltadas à população é recomendável orientar sobre a manutenção da limpeza no entorno dos domicílios; evitar resíduos de construção civil; realizar o acabamento das paredes através de revestimentos; utilizar telas protetoras nos ralos de esgotos e manter fossas sépticas lacradas, além de preservar os predadores dos escorpiões.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEscorpiõespt_BR
dc.subjectSergipept_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.titleACIDENTES ESCORPIÔNICOS NO ESTADO DE SERGIPE: ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DE 2004 A 2014pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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