Psicologia. saúde coletiva e microcefalia: desafios das políticas públicas em Alagoas

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Date
2019-12-09Author
SANTOS, Alécia Maria Rocha
VIEIRA, Júlia Wanderley
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Em 2015, houve um aumento inesperado no número de crianças com microcefalia, sendo considerado como emergência em saúde, público este carente de políticas públicas. Sabendo que o estado é o principal responsável pela criação de políticas públicas que atendam a população, o presente estudo busca compreender as políticas públicas desenvolvidas para assistir as crianças com microcefalia no estado de Alagoas. Para isto, fora realizada uma pesquisa de campo no Laboratório Central do Estado - LACEN, Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas – SESAU, Secretaria Municipal de Saúde - SMS e em quatro Centros Especializados em Reabilitação - CER's. A pesquisa constatou a microcefalia como problema de saúde pública e as principais constatações são referentes as dificuldades em comprovar o que ocasionou o grande aumento na quantidade de crianças com microcefalia; as dificuldades encontradas pelos cuidadores em lidar com esta nova realidade, onde a psicologia faz-se de extrema importância, uma vez que esta situação pode desencadear consequências psicológicas como depressão e ansiedade; a falta de posicionamento dos Conselhos Regional e Federal de Psicologia, que poderiam impulsionar a criação de políticas públicas efetivas que garantam a integralidade do serviço, incluindo a psicologia como área de atuação. Deste modo, percebe- se que há um déficit no estado de Alagoas na assistência prestada as crianças com microcefalia, derivada, principalmente, da falta de dados aprofundados sobre a realidade destas famílias.