Turismo cultural na 3ª idade: um estudo de caso da prática do lazer cultural e de entretenimento desenvolvida pelos grupos da boa idade da Casa Maristella
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Date
2019-11-26Author
Lira, Josivaldo Alves de
Marques, Manoela
Graças, Maria das
Nascimento, Patrícia
Lima, Tatiana
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Show full item recordAbstract
Dados do IBGE indicam que a proporção de idosos cresce mais rapidamente que a de crianças. No Brasil, existiam 16 idosos para cada 100 crianças em 1980. Esta relação, no ano 2000, passou para quase 30 idosos por 100 crianças. Só na cidade de São Paulo, 9,3% da população é de idosos, quase um milhão de pessoas, enquanto em nosso estado é de 7,6% da população. Mediante a esse crescimento a Sociedade é convocada a criar políticas e programas que possam garantir a efetivação de direitos a pessoas idosas. Com isso a política nacional do idoso, estabelecida em 1994, criou normas para os direitos sociais dos idosos, garantindo autonomia, integração e participação efetiva como instrumento de cidadania. Neste contexto, acreditamos que precisamos pensar na questão do idoso em duas frentes: assegurar os seus direitos básicos de saúde e cidadania e integrá-los de forma mais ativa à sociedade. Nos últimos 50 anos no contingente de idosos o Estado se vê na obrigação de criar programas e projetos direcionados para esse novo público. Programas voltados para idosos surgem, também, para contribuir na busca de um envelhecimento mais digno, pois é através desses programas que são mostradas como as experiências do envelhecimento podem ser vivenciadas de maneira diferente, superando o estereotipo do abandono e da solidão dos idosos, bem como a visão pessimista da velhice. Assim, o poder público tem a função de efetivar políticas que atendam a esta população, que necessita do reconhecimento de seus direitos e da garantia de serviços de proteção social através das diversas políticas sociais, tais como assistência social, saúde, transporte, educação, cultura, trabalho, previdência e outras.