Estresse do profissional de enfermagem numa unidade de urgência e emergência: uma revisão bibliográfica
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Date
2019-10-31Author
Souza, Marcio Vieira de
Siva, Tiago Pedro da
Novais, Zenilda Gondim
Mendes, Maria Luiza Maciel
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O conteúdo deste artigo reúne uma abordagem sobre o estresse dos enfermeiros nas unidades de urgência e emergência. Os maiores estressores nessa área são: número reduzido de funcionários; falta de respaldo institucional e profissional; carga de trabalho excessiva; necessidade de realização de tarefas em tempo reduzido; indefinição do papel do profissional; descontentamento com o trabalho; falta de comunicação e compreensão por parte da supervisão de serviço; relacionamento com os familiares; ambiente físico inadequado das unidades; assistência ao paciente em situação de alerta constante, devido à dinâmica do setor, a dupla jornada de trabalho, que os obrigam a trabalhar em mais de uma instituição para aumento da renda familiar, além disso, o trabalho em turnos é uma característica da enfermagem, uma vez que a assistência é prestada 24 horas. Trata-se de um estudo de revisão literária realizado em banco de dados eletrônicos (GOOGLE ACADÊMICO, SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), tendo como inclusão materiais publicados entre 2009 a março de 2012 periódicos de textos nacionais. O objetivo desse trabalho foi identificar os motivos de estresse de enfermeiros atuantes em unidades de urgências e emergências. Os resultados indicaram que o estresse, também, repercute na qualidade do atendimento ao paciente, na família e na equipe de profissionais. Concluímos que os profissionais que atuam na enfermagem estão imersos em um ambiente onde as relações de poder são determinadas pela hierarquia vigente na força de trabalho, subordinados a regras e normas, situação que sugere estresse profissional.