| dc.description.abstract | Este texto é o resultado de uma investigação no âmbito da História da Educação sobre o método intuitivo em Sergipe, difundido na Escola Normal de Sergipe pelos professores Balthazar Góes, Helvécio de Andrade e Ávila Lima. Tem como objetivo compreender as práticas discursivas, o repertório cultural dos professores da Escola Normal sobre o método intuitivo, divulgado em manuais didáticos, programas de ensino e jornais, tendo em vista o programa de governo para a renovação educacional em Sergipe. Portanto, admitiu-se por tema Balthazar Góes, Helvécio de Andrade e Ávila Lima: três professores e suas estratégias na difusão do método intuitivo em Sergipe (1890 – 1930), por delimitarem neste estado a propagação desse método por meio de impressos em jornais, legislação e manuais didáticos. Nesse período, o ensino intuitivo foi visto como marco de um projeto modernizador da instrução primária brasileira durante os anos de 1890 a 1930. Por este motivo, falar sobre esse método que foi pouco explorado pelos pesquisadores da História da Educação de Sergipe, principalmente a partir da análise de impressos, contribuiu para a percepção dos princípios de modernização da instrução primária pública sergipana. A trajetória destes sujeitos colaborou para a compreensão do campo da política, da educação e da história de Sergipe. Assim, a contribuição desses professores não é um fenômeno de interiorização individual, mas resultante de um processo coletivo, modelado por vários grupos criadores de repertório e performances. Ainda subsidiada pela documentação educacional do período, a investigação analisou as mudanças educacionais preconizadas por estas ideias sugestionadas por esses sujeitos da pesquisa. Alinhados às diretrizes da Pedagogia moderna, os saberes transcritos nos regulamentos da Instrução Pública, nos manuais didáticos, nos relatórios de inspetores, nos jornais e nas reformas e na legislação permitiram uma análise acerca da proposta de renovação cultural por meio do método intuitivo. | pt_BR |
