| dc.description.abstract | Introdução: Conhecer os custos e suas variáveis é fundamental para os gestores das instituições de saúde no desenvolvimento de discussões de novos métodos de controle dos custos hospitalares e aperfeiçoamento das políticas públicas, visto ser um assunto problemático no Brasil e ainda pouco discutindo na comunidade científica. Objetivo: Analisar os indicadores hospitalares de custos de internação e a taxa de mortalidade no estado de Sergipe no ano de 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, quantitativo, de caráter descritivo com recorte transversal durante o ano de 2018 com a população do estado de Sergipe, cujos dados são oficiais e secundários coletados através do Sistema de Informações de Saúde (TABNET) disponível no DATASUS. Resultados e discussão: Em 2018 foram gastos R$39.144.465,66 com doenças relacionadas ao aparelho circulatório, respiratório, digestivo, nervoso e neoplasias, isso corresponde a 36,47% dos custos hospitalares totais (R$107.312.506,79) com doenças no ano de 2018. As doenças do aparelho circulatório concentrou o maior custo com R$15.719.022,98, equivalente a 40,17% do saldo total das patologias desse estudo, além disso, possui o maior número de óbitos (962) e taxa de mortalidade (14,98). O sexo masculino é o que concentra o maior volume dos custos hospitalares em todas as patologias com uma porcentagem de 51% (R$19.955.370,9), enquanto o sexo feminino representou 49% (R$19.189.094,76). As doenças do sistema nervoso obtiveram a maior média de tempo de permanência (11,7), mas seus custos foram os menores dentre as doenças avaliadas (R$ 1.395.545,44). Conclusão: Os resultados sugerem a necessidade de ampliação de políticas públicas voltadas para prevenção dessas doenças e investimento em ações de atenção primária a saúde, principalmente para as doenças do aparelho circulatório. | pt_BR |
