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dc.contributor.authorLIMA, Jusielma Santana de
dc.contributor.authorSILVA, Samira Aparecida Medeiros
dc.contributor.authorABREU, Ricardo Nascimento
dc.date.accessioned2019-06-17T11:39:27Z
dc.date.available2019-06-17T11:39:27Z
dc.date.issued2019-06-17
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/2416
dc.description.abstractA norma se organiza com arranjos de possibilidades admitidos pelo sistema a partir do uso de um grupo de falantes já definido pela sociedade. Existe uma variante aceitável pela sociedade em determinadas situações que certas variantes podem ou não ser aceitas, que é a norma padrão. Com a Norma Culta acontece diferente, a tentativa de conceituá-la traz à tona a discussão sobre o ensino de língua portuguesa, já que a mesma perdeu a característica de ser de uso exclusivo da aristocracia. Mas nem todos possuem a oportunidade de acessar os bens culturais (Bibliotecas, Teatros, etc.) para poder cumprir as exigências impostas por essas duas normas é o que acontece com os falantes da Norma Popular, que é utilizada pelas pessoas com pouca escolaridade e que usam dialetos que não serão aceitos nos mais altos níveis de formalismo. As normas sociais ditam aos indivíduos maneiras de pensar, de agir e de sentir, deixando a sociedade sujeita a desintegração das normas sociais, ou seja, fazendo que não exista mais. No início da década de 1950, Eugênio Corseriu (1979) remonta o conceito de norma, trocando a dicotomia de Ferdinand De Saussure, langue/parole (sistema e fala), por sua tricotomia, sistema, norma e fala. O conceito foi reafirmado e mais preciso, ou seja, a norma não se corresponde ao que não "se pode dizer" (sistema), mas ao qual já "se disse" (norma) e o que "se diz" (fala) na comunidade. Mas a comunidade não é a única responsável pela "disseminação" da língua, a escola é a responsável pelo ensino da língua portuguesa, ou seja, passa para os alunos que o dialeto por eles utilizado não serve para ser usado na sociedade e nos níveis mais altos de formalismo. Assim como a "língua" que falam não tem condições de ser aceita, não podem em hipótese alguma escrever do jeito que falam, pois se quiserem fazer parte da sociedade culta, não poderão usar o seu dialeto costumeiro. A escola corrige o dialeto do aluno, modifica o seu vernáculo e impõe a eles um padrão de fala estranho, fazendo com que os alunos acreditem que não sabem falar corretamente. Existem grupos profissionais que lutam pelo estabelecimento das normas nacionais, para esses grupos, a gramática da língua escrita deve ser a mesma para alunos de qualquer grau e em qualquer tipo de escola.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectNormaspt_BR
dc.subjectSociedadept_BR
dc.subjectVariaçãopt_BR
dc.titleNORMA LINGUÍSTICA E O ENSINO (UNIT-SE)pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
dc.description.localpubAracajupt_BR


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