A IMPORTÂNCIA DA ESTABILIDADE PRIMÁRIA PARA O SUCESSO DA OSSEOINTEGRAÇÃO: REVISÃO DE LITERATURA (UNIT-SE)
Date
2019-06-11Author
NUNES, Mariana Teles de Almeida
FRANÇA, Laio Adriel Costa da
DANTAS, Carolina Delmondes Freitas
Metadata
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Estabilidade primária, que seria o contato direto entre o osso e o implante no ato cirúrgico, é a fase inicial que necessariamente deve acontecer para alcançar o sucesso na osseointegração. No entanto, alguns fatores são relevantes para que esta adaptação ocorra, sendo os principais: qualidade/quantidade óssea presente na região receptora, o design do implante e a técnica cirúrgica utilizada. Com isso, o objetivo desta revisão de literatura foi relatar sobre a influência que a estabilidade primária tem para com a osseintegração, entendendo sobre a relação dos fatores que cooperam ou dificultam na estabilidade primária, através de métodos por imagens e mecânicos não invasivos. Métodos por imagens, com finalidade de avaliar a densidade óssea, tornaram-se procedimentos imprescindíveis para um planejamento, procedimento cirúrgico e prognósticos satisfatórios, dentre esses podemos mencionar a Tomografia Computadorizada (TC), sendo a mais recente a Tomografica Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Além disso, métodos mecânicos não invasivos, Torque de Inserção (IT) e Análise de Frequência de Ressonância (RFA), permitem assegurar a previsibilidade com relação a estabilidade do implante. Então, conclui-se que a estabilidade do implante está correlacionada com a densidade óssea da área cirúrgica e a geometria do implante utilizado para esta determinada área, observou-se também que para reduzir os riscos da falha é importante um bom planejamento através de avaliações por imagens, sendo tudo isso comprovado por métodos mecânicos (IT e RFA).