CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL DO IDOSO NO BRASIL (UNIT-SE)
Date
2019-06-11Author
CARDOSO, Larissa Mateus
MARTINS, Eleonora de Oliveira BandoIin
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O objetivo do presente trabalho será realizar uma revisão de literatura sobre a condição de saúde bucal dos idosos brasileiros, visando a definir quais os principais problemas enfrentados por esse venerável segmento de nossa população. Levantamentos demográficos estimam que a população brasileira chega hoje, em números absolutos, a 169.799.170 habitantes, calculando-se que 9% dessa população têm mais de 65 anos de idade. No estado de Sergipe e na capital Aracaju o percentual cai para 7% (IBGE, 2000). Circunscrevendo-nos às naturais e compreensíveis limitações deste estudo, podemos destacar, em resumo, o seguinte: o gênero feminino, leucodérmico, predomina entre os idosos em idade menos elevada, isto é, compreendidos na faixa etária dos 60 aos 70 anos; o índice CPO-D dos idosos varia entre 24.76 e 29.7, representando o componente perdido a parcela mais significativa desse índice; os idosos apresentam dentes com algum tipo de acometimento de doença periodontal, geralmente com presença de cálculo e sangramento gengival, porém com reduzida perda de inserção periodontal; e, finalmente, os idosos estão utilizando cada vez mais a prótese em ambos os arcadas dentários, com maior necessidade de próteses parciais do que de próteses totais. Acrescente-se que permanecem pouco investigadas, à espera de estudos epidemiológicos válidos e de base populacional, muitas das questões envolvendo a saúde bucal dos idosos, tais como: a qualidade mastigatória; a satisfação e percepção estética do paciente em relação à sua saúde bucal; a possível interferência da dependência física, econômica e emocional na condição bucal, além de inúmeros outros fatores. Impõe-se, assim, que outras pesquisas sejam desenvolvidas, dentro de amplo e harmonioso planejamento, com padronização metodológica que permita a mais criteriosa e eficaz análise comparativa dos dados obtidos, levando ao estabelecimento de sólida base para a criativa elaboração de políticas públicas que efetivamente contemplem cabal assistência científico-social à importante faixa da população representada pelos idosos.