Os exames melhoram a expectativa de vida; a saúde é um direito universal, mas ainda há um grande abismo ao acesso
Date
2018-06-21Author
Silva, Tatiana Alves da
Araújo, Emerson Azevedo de
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Saúde é um dos direitos fundamentais assegurados na Constituição Federal de 1988, todavia, o acesso àquele vem-se degradando paulatinamente, em razão de problemas político-administrativos: mau uso do erário, a realização de políticas públicas ineficientes, entre outros, que serão abordados neste trabalho. Este trabalho, no intento de identificar e dirigir-se a tais problemas, utilizou-se de pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, valendo-se da contribuição autores diversos e de diversas áreas do conhecimento, como Prahalad (2005), Sarlet & Figueiredo (2008), em razão do caráter eminentemente interdisciplinar do tema. Tal pesquisa possibilitou observar que a Medicina Preventiva se apresenta, para a maioria dos autores, como principal recurso para a obtenção de melhorias na qualidade do serviço público no que tange exames básicos, atenção primária à saúde e políticas públicas inclusivas, e cujas melhorias alavancariam os indicadores de qualidade do acesso da população à saúde pública. Possível, então, depreender que, a despeito de a Saúde estar consubstanciada em um dever, constitucionalmente formalizado, do Estado, a práxis de sua implementação necessita de melhor apreciação pelas autoridades, de modo que sua concepção não se resuma a prevenção, mas numa melhora geral na qualidade de vida, o que a torna interdependente de uma melhora econômica e das condições sociais da população.