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dc.contributor.authorSILVA, Izabel Simão Alves da
dc.contributor.authorSANTOS, Maria Alice Ezaquiel da Silva
dc.contributor.authorPEREIRA, Maria de Fátima Lopes Ferreira
dc.contributor.authorFERRAZ, Riveli de Souza Ribeiro
dc.date.accessioned2017-07-24T13:51:29Z
dc.date.available2017-07-24T13:51:29Z
dc.date.issued2017-07-24
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/1801
dc.description.abstractA violência institucional obstétrica é uma forma violência praticada em gestantes em unidades de saúde durante o ciclo gravídico-puerperal, sendo um sério problema de saúde pública nas últimas décadas. Neste sentido, o objetivo do estudo é analisar as evidências científicas acerca da percepção social de puérperas sobre violência obstétrica no trabalho de parto e parto, incluindo os principais aspectos geradores desse tipo de violência. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo Revisão Integrativa de Literatura estabelecida por meio etapas rigorosas, após o cruzamento dos descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Percepção Social”, “Saúde da Mulher”, “Violência”, “Obstetrícia”, “Trabalho de Parto” e “Parto”. A amostra foi composta por sete artigos. Quanto aos resultados, a assistência à mulher nas maternidades é classificada em todas as pesquisas, diretamente ou indiretamente, como satisfatórias ou insatisfatórias, mediante avaliação das puérperas momentos após o parto ou durante o período puerperal. Dentre as práticas consideradas insatisfatórias estão: o modo desrespeitoso na comunicação entre mulheres e profissionais de saúde, pouca ou nenhuma possibilidade de exercício de poder sobre o próprio corpo, redução da mulher ao seu papel social de mãe, silêncio imposto, xingamentos e ofensas morais, submissão ao profissional de saúde, supressão de sentimentos como medo e ansiedades, momentos de solidão, exame de toque excessivos, aplicação indesejada de ocitocina, realização de manobra de Kristeller, episiotomia e realização indesejada do parto cesariano. Em relação, as boas práticas citadas pelas mulheres são: ser bem acolhida, ter atendimento humanizado, respeito à privacidade e uma boa comunicação com os profissionais de saúde. Desse modo, foram elaboradas áreas delimitadas para construção da discussão: Violência no Pré-natal (pré-parto) e Violência durante o trabalho de parto. O panorama atual revela o despreparo e negligência dos profissionais de saúde durante o pré-natal ao omitir informações suficientes para que a gestantes se tornem empoderadas sobre seus direitos durante o ciclo gravídico-puerperal e desse modo evitar a violência institucional obstétrica. A violência instituída durante o trabalho de parto e parto tem relação com as precariedades econômicas e estruturais que as maternidade enfrentam para atender a demanda diária, a hegemonia do modelo biomédico baseado na agilidade, tecnicismo e patologização do processo natural que é o trabalho de parto e parto, bem como condições subjacentes a aspectos de gênero, classe social, raça/etnia e cultura. Por fim, o estudo resgata a importância de minimizar até anular definitivamente as práticas prejudiciais à saúde da mulher e do bebê praticadas por profissionais de saúde durante o ciclo gravídico puerperal. Sendo assim, o enfermeiro, por sua vez, pode ser visto como um elemento chave no processo de (re)modelação na assistência a este binômio.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPercepção social. Saúde da mulher. Violência. Obstetrícia. Trabalho de parto. Parto.pt_BR
dc.titlePercepção social de puérperas sobre violência no trabalho de parto e parto: uma revisão integrativapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
dc.description.localpubRecifept_BR


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