A genética como fator de discriminação nas relações de emprego
Abstract
O trabalho tem como principal objetivo mostrar a nova forma de discriminação que surgiu a partir dos grandes avanços tecnológicos existentes e como ela pode afetar o acesso ao trabalho. Os testes genéticos podem ser realizados em qualquer tempo e idade, e é através dele que o indivíduo pode descobrir se há alguma probabilidade de sofrer algum tipo de doença futuramente. O resultado deste exame pode ser utilizado de forma positiva ou não para o ser humano geneticamente avaliado, sendo esta informação e como ela pode ser utilizada bastante preocupante. A discriminação genética como obstáculo para as relações de emprego é um assunto de suma importância no direito do trabalho, pois através dos testes genéticos o empregador pode fazer com o que o empregado não seja contratado, não pela sua falta de conhecimento ou aptidão técnica para o cargo ofertado, mas sim pelo seu gene defeituoso, gerando desta forma a discriminação genética no âmbito trabalhista. Neste aspecto, este artigo objetiva analisar a discriminação genética em todas as suas vertentes a partir de uma pesquisa bibliográfica e comparativa que tem o fim de fazer com que se abra a possibilidade desta prática não mais ocorrer no ordenamento jurídico brasileiro.