Produção de enzimas lipolíticas utilizando bactéria isolada de solo com histórico de contato com petróleo em fermentação submersa
Abstract
Sabe-se que um dos inconvenientes sob o ponto de vista econômico no uso de
enzimas é a disponibilidade comercial, a atividade (relação produto formado/enzima) e
sobre tudo a estabilidade do biocatalisador, embora sejam altamente específicas e
apresentarem alta eficiência catalítica, normalmente não são empregadas em larga
escala por serem altamente sensíveis às variações do meio reacional. O processo
considerado mais utilizado para a produção de enzimas é a fermentação submersa,
devido à facilidade dos microrganismos de crescerem em condições controladas de pH e
temperatura. Com o intuito de estimular a produção de enzimas, a literatura aponta que
a adição de aditivos como Triton X, PEG e Tween inseridos no meio de cultura
desempenham um papel fundamental, atuando de forma específica na enzima. Para a
obtenção de uma enzima com o máximo de atividade (unidade enzimática por mg de
proteína), métodos de purificação como a técnica de precipitação utilizando o sulfato de
amônio como reagente são escolhidas devido ao seu baixo custo, alta solubilidade e
proteção natural das enzimas. Para garantir a preservação, a estabilidade e a manutenção
das propriedades originais das enzimas a longo prazo, técnicas de secagem de enzimas
são empregadas, pois garantem que a atividade enzimática específica se mantenha
intacta. O presente estudo definiu as melhores condições na fermentação submersa para
a produção de enzimas lipolíticas, aplicando ferramentas como o planejamento de
experimentos.