| dc.description.abstract | Introdução: A icterícia é uma patologia de grande frequência no período neonatal, sendo que a maioria dos recém-nascidos apresentam hiperbilirrubinemia nos primeiros dias de vida. A terapia mais utilizada para está patologia é a fototerapia, método não invasivo altamente eficaz na redução dos níveis séricos de bilirrubina plasmática. Durante o tratamento fototerápico é necessário que o recém-nascido passe maior parte do tempo exposto à luz. Essa situação impede as mães de terem seus filhos nos braços, dê acariciá-los, afetando assim o vínculo mãe e filho e desencadeando uma série de conflitos de sentimentos. Objetivos: Identificar o conhecimento e sentimento das mães de recém-nascidos submetidos ao tratamento de icterícia neonatal em unidade de alojamento conjunto e avaliar características das genitoras quanto aos dados socioeconômicos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter descritivo, com abordagem qualitativa. Foram entrevistadas nove mães de recém-nascidos em uso de fototerapia, durante os meses de abril e maio de 2015 mediante um questionário com perguntas abertas e fechadas. As entrevistas foram registradas através do preenchimento dos questionários e da gravação de áudio que posteriormente foram transcritas na íntegra. Após a leitura e análise, os dados levantados foram organizados em três categorias: déficit no conhecimento da terapêutica; cuidados que o bebê em fototerapia precisa; sentimentos das mães ao ver seu filho no banho de luz. Resultados: Percebe-se que a maioria das mães desconhece a patologia, a terapêutica utilizada e seus cuidados e isso desencadeia uma série de conflitos de sentimentos como tristeza, medo, preocupação e felicidade. Conclusão: O déficit de conhecimento relacionado à terapêutica gera na maioria das mães sentimentos de tristeza, por isso a importância da enfermagem em transmitir informações para que envolva as mães no cuidado do recém-nascido mesmo em fototerapia a fim de reduzir o sofrimento. | pt_BR |
