PREVALÊNCIA DO USO DE SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS ENTRE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E FATORES ASSOCIADOS
Date
2015-09-10Author
OURO, Lorrayne Zogaib Mardones do
PASSOS, Samuel Benson Alves
NEVES, Rita de Cássia Martins
NASCIMENTO, Marcus Vinicius Santos do
Metadata
Show full item recordAbstract
O uso de suplementos alimentares no mundo contemporâneo aumentou muito nos últimos anos, assim como a diversidade desses produtos no mercado. Os atletas são os maiores consumidores, no entanto, cada vez mais praticantes de atividade física em academia estão consumindo esse tipo de substância com o desejo de alcançar o físico “ideal”. Porém, o uso de suplementos é geralmente feito de forma indiscriminada, sem orientação de profissionais qualificados, sendo geralmente influenciado por instrutores, treinadores, amigos ou familiares. OBJETIVOS: Identificar a prevalência e os fatores associados ao uso de suplementos alimentares em praticantes de musculação. MÉTODOS: A população foi constituída por 274 praticantes de atividade física de uma academia da zona de expansão de Aracaju. O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário autoaplicável com questões relacionadas ao uso de suplementos alimentares, bem como os tipos de suplementos utilizados, indicação, finalidades do consumo e obtenção de resultados. RESULTADOS: O presente estudo demonstrou uma prevalência de uso de suplemento de 40,3% (n= 110) entre os participantes. Dentre os suplementos citados pelos usuários, destacaram-se os protéicos (n= 87; 78%), aminoácidos (n= 50; 45%) e vitaminas e minerais (n= 46; 41,4%). Os principais motivos escolhidos para o consumo foram: estética (n=89; 80,9%), rendimento (n=52; 47,3%) e reposição de nutrientes (n= 43; 39,1%). Quando questionados se tinham alcançado seus objetivos com o uso de suplementos 59,6% (n= 65) afirmaram que obtiveram resultado, porém um número significativo (n=37; 33,9%) responderam que ainda não atingiram seus objetivos. Em relação as fontes de indicação de suplemento, notou-se que há uma maior prevalência de consumo por iniciativa própria (n=38; 34,2%) e por indicação de nutricionista (n= 30, 27%) e professor de educação física (n=22; 19,8%). CONCLUSÃO: O consumo de suplementos foi significativo, sendo que o tipo mais utilizado foi os ricos em proteína. Foi possível constatar a grande preocupação com a estética e que a indicação de suplemento em boa parte ocorreu através de pessoas não qualificadas, sem respaldo profissional.