A função social da família no fortalecimento de vínculos junto às crianças e adolescentes institucionalizados: um estudo na casa-lar de Propriá-SE
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Date
2015Author
SANTOS, Fabrisia Soares
SANTOS, Jeane Laranjeiras
FEITOSA, Maria Rafaela
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A presente pesquisa propõe um diálogo com a equipe multiprofissional acerca da função
social da família no fortalecimento dos vínculos junto a crianças e adolescentes
institucionalizadas na Casa-Lar de Propriá-SE em consonância com a Política de Assistência
Social. Aborda a trajetória do significado de infância e adolescência e sua construção histórica
como protagonistas sociais detentores de direitos, além de apontar uma discussão acerca do
aparato estatal sobre tal temática, com o objetivo de contextualizar e compreender a política
de proteção integral a crianças e adolescentes tendo como referência a atuação profissional do
Assistente Social e da equipe multiprofissional que compõe a Casa-Lar “Reconstruindo uma
História”, no município de Propriá-SE. Como metodologia apresentada, fez-se o uso de
pesquisa bibliográfica, notou-se por sua vez certa escassez de trabalhos acadêmicos voltados
para a instituição abordada, do mesmo modo fez-se uso de pesquisa documental e de campo
na Casa-Lar de Propriá-SE, abordando o método quantitativo e qualitativo. Para tanto,
recorreu-se a meios legais vigentes, tais como: Constituição Federal (1988); Estatuto da
Criança e do Adolescente-ECA; Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito
de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária; Orientações Técnicas para
os Serviços de Acolhimento para crianças e adolescentes; e a Tipificação Nacional de
Serviços Socioassistenciais. Quanto às técnicas de coleta de dados, fizemos uso de entrevista,
prontuários de acolhimento institucional, gravador e câmera fotográfica. Com a elaboração
deste trabalho foi possível evidenciar a função social do Estado com tais instituições de
acolhimento em especial a Casa-Lar de Propriá-SE, da Sociedade e principalmente da Família
que apesar das mutações temporais empreendidas, a mesma, constitui-se como o pilar de
sustentação da sociedade, vista como um instrumento de disseminação de princípios e valores
éticos, através da qual deve ser pautada na dignidade humana, respeito mútuo, reafirmando e
reconstruindo os vínculos fragilizados junto as crianças e adolescentes institucionalizadas
embasados no zelo e proteção integral de tais membros.